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"A coisa mais bela que podemos experimentar é o mistério.
Essa é a fonte de toda a arte e ciências verdadeiras."
( Albert Einstein )


domingo, 5 de dezembro de 2010

Você é realmente você mesmo?




Só viver nem sempre é viver. Olhe para a sua vida. Você pode dizer que ela é uma benção? Você pode dizer que ela é um presente da existência? Você gostaria que essa vida lhe fosse dada repetidas vezes? Ela está tão vazia. Por causa de seu vazio, as suas preces são vazias. Você não consegue preencher suas preces com gratidão. Gratidão, por que? Você nada mais está fazendo senão representando papéis em uma novela, você não está sendo você mesmo.

Eu me lembro... Uma mulher jovem e muito bonita foi ver o grande pintor Picasso. E lá ela viu uma fotografia de Picasso pendurada na parede. Ela lhe perguntou, ‘É sua a fotografia? Aquele é você?’
Picasso disse, ‘Não.’
A mulher disse, ‘Estranho. Parece exatamente como você. Você tem um irmão gêmeo? Ele é totalmente igual.’
Picasso disse, ‘Ele pode ser como eu, mas ele não está vivo. E se ele fosse eu, já teria saltado da moldura para lhe dar um beijo. Certamente não sou eu.’

Você é realmente você mesmo? Ou está apenas fingindo ser alguém que a multidão ao seu redor queria que você fosse?
Para mim, um buscador da verdade deveria começar por abandonar tudo o que é falso nele, porque o falso não pode buscar a verdade. O falso é a barreira entre você e a verdade. Se tudo o que é falso for abandonado, você não precisa buscar pela verdade – a verdade virá até você. Na verdade, quando eu digo, ‘A verdade virá até você’, isto são apenas palavras. Quando tudo o que é falso é abandonado, você é a verdade.
Nada vem e nada vai.
Não existe jornada.

OSHO

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