MomenTUm


"A coisa mais bela que podemos experimentar é o mistério.
Essa é a fonte de toda a arte e ciências verdadeiras."
( Albert Einstein )


domingo, 31 de outubro de 2010

Uma pitada de magia no ar...


Hoje partilharei com vocês,uma poção mágica,para que seu dia tenha alegria,celebração e Luz.
Curta-o com travessuras e gostosuras !!

Vamos á receita :
Uma pitada de gostosura
Uma pitada de travessura
Uma pitada de sorriso
Uma pitada de alegria
Uma pitada de felicidade
Uma pitada de alegria
Uma pitada disso
Uma pitada daquilo
E...pronto!!
Agora tenha um dia Mágico!!


Bjss recheados de gostosuras
Caminho da Luz

sábado, 30 de outubro de 2010

A fita métrica do Amor


Como se mede uma pessoa?
Que sensibilidade esta pessoa possui ??
Perguntas constantes que fazemos ao nosso Eu !

Como se mede uma pessoa? Os tamanhos variam conforme o grau de envolvimento. Ela é enorme pra você quando fala do que leu e viveu, quando trata você com carinho e respeito, quando olha nos olhos e sorri destravado. É pequena pra você quando só pensa em si mesmo, quando se comporta de uma maneira pouco gentil, quando fracassa justamente no momento em que teria que demonstrar o que há de mais importante entre duas pessoas: a amizade.

Uma pessoa é gigante pra você quando se interessa pela sua vida, quando busca alternativas para o seu crescimento, quando sonha junto. É pequena quando desvia do assunto.

Uma pessoa é grande quando perdoa, quando compreende, quando se coloca no lugar do outro, quando age não de acordo com o que esperam dela, mas de acordo com o que espera de si mesma. Uma pessoa é pequena quando se deixa reger por comportamentos clichês.

Uma mesma pessoa pode aparentar grandeza ou miudeza dentro de um relacionamento, pode crescer ou decrescer num espaço de poucas semanas: será ela que mudou ou será que o amor é traiçoeiro nas suas medições? Uma decepção pode diminuir o tamanho de um amor que parecia ser grande. Uma ausência pode aumentar o tamanho de um amor que parecia ser ínfimo.

É difícil conviver com esta elasticidade: as pessoas se agigantam e se encolhem aos nossos olhos. Nosso julgamento é feito não através de centímetros e metros, mas de ações e reações, de expectativas e frustrações. Uma pessoa é única ao estender a mão, e ao recolhê-la inesperadamente, se torna mais uma. O egoísmo unifica os insignificantes.

Não é a altura, nem o peso, nem os músculos que tornam uma pessoa grande. É a sua sensibilidade sem tamanho.


Texto de Martha Medeiros.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Só depende de nós...


"Hoje levantei cedo pensando no que tenho a fazer antes que o relógio marque meia noite. É minha função escolher que tipo de dia vou ter hoje.

Posso reclamar porque está chovendo ou agradecer às águas por lavarem a
poluição. Posso ficar triste por não ter dinheiro ou me sentir encorajado para administrar minhas finanças, evitando o
desperdício. Posso reclamar sobre minha saúde ou dar graças por estar vivo.

Posso me queixar dos meus pais por não terem me dado tudo o que eu queria ou posso ser grato por ter nascido. Posso reclamar por ter que ir trabalhar ou agradecer por ter trabalho. Posso sentir tédio com o trabalho doméstico ou agradecer a Deus por ter um teto para morar.

Posso lamentar decepções com amigos ou me entusiasmar com a possibilidade de fazer novas amizades. Se as coisas não saíram como planejei posso ficar feliz por ter hoje para recomeçar.
O dia está na minha frente esperando para ser o que eu quiser. E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma.

Tudo depende só de mim."

Texto de Charles Chaplin.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Gentileza faz bem a quem recebe e melhor ainda a quem pratica


Vocês já ouviram falar que gentileza gera gentileza.
Pois bem,hoje retratarei este tema.

Poucos sabem, mas o Profeta Gentileza, que já foi homenageado por uma letra de Gonzaguinha e pela iluminada voz de Marisa Monte, era também chamado de José Agradecido. Ganhou esse apelido quando decidiu atender um chamado de abandonar sua vida para levar palavras de bondade, promovendo gratidão a pessoas que haviam sobrevivido a um grande incêndio no circo Gran Circus Norte-Americano, em Niterói, 1961.


Ter gratidão na hora da dor é algo praticamente impensável. Dor parece rimar com raiva, revolta, mágoa, jamais com gratidão, não é mesmo? Talvez não precise ser assim. Como se sabe, na vida há afetos e desafetos, glórias e derrotas, amores e desencontros. E o que parece importar é o que sobrevive a todas essas experiências: os aprendizados, os sentimentos, os laços, as compreensões.


Passe adiante

O famoso curador de todos os males, Cronos, o tempo, está aí sempre para nos mostrar que é possível, necessário e até urgente, recomeçar com mais amor no coração, com gratidão a tudo o que se tem, independente de, aos olhos da sociedade, o que se tem ser muito ou pouco.


Ser grato ao que o universo permitiu para cada um de nós nessa passagem fugaz que é a vida é reconhecer que os momentos nos foram ofertados como possibilidades de aprimoramento. Estamos todos na grande escola da vida, então, que tal a celebrarmos com graciosidade, leveza e por que não, gratidão?


Mas onde entra o título desse artigo: "generosidade"? Ao reconhecermos a grandeza e a delícia de estarmos vivos, só nos resta passar adiante essa doce compreensão, contaminando o resto do mundo com atos de amor. Generosidade é ter respeito pela vida e pelos outros, é reconhecer com gratidão o que nos foi dado, é celebrar ao lado de quem se ama - personagens ilustres de nossa caminhada - cada segundo dessa história linda que podemos construir.


Não estamos falando em negar a dor, apenas sublimá-la, invertendo o olhar sobre ela. O Profeta Gentileza, que não se importava com o título de louco, mandava um recado inconsciente: os loucos têm o direito e a honra de enxergar a realidade com outros óculos, por isso podem ultrapassar a dor e propagar atos de generosidade.


Transforme seu dia-a-dia

Não é preciso largar tudo, fazer grandes pregações públicas, abandonar o dinheiro... Podemos ser generosos, grandes e amorosos no dia-a-dia, praticando palavras mais doces, ofertando mais sorrisos, mais "obrigados", não pagando dor com vingança, cortando uma conversa desagradável com um simples: "quer um café?". Ser generoso é dar a vez, sem cobrar depois; é permitir que o outro brilhe, mesmo que você esteja na sombra; é sorrir, mesmo diante da dor.


Façamos como Gentileza: amemos os que nos rotulam de loucos, espalhando ensinamento pelo mundo. Com certeza, ao estender a mão para alguém, estamos fazendo bem primeiramente a nós mesmos, por nos tornarmos diariamente maiores do que éramos ontem.

Texto de Clarissa Franco.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

UMA LÁGRIMA E UM SORRISO....


Hoje vou compartihar o texto de Gibram,onde retrata a lágrima e o sorriso.
Combinações diferentes,mas uma se encaixa na outra.


Eu

não trocaria as tristezas do meu coraç...ão pelas alegrias dos homens,e
não desejo que as lágrimas que a melancolia provoca nos meus olhos se
transformem em risos.
Prefiro que minha vida permaneça uma lágrima e um
sorriso: uma lágrima que purifique
o meu coração e me faça compreender os mistérios e segredos da vida, e
um sorriso que me aproxime dos meus semelhantes.
Uma lágrima que me
irmana aos tristes de coração, e um sorriso que proclama minha alegria
de viver.
"Prefiro morrer de muito desejar a viver na indiferença."
Quando
a noite cai, a flor fecha as pétalas e dorme abraçada aos seus desejos;
e quando rompe a madrugada, descerra os lábios para receber o beijo do
sol.
A vida da flor é desejo seguido de união: uma lágrima e um
sorriso.
""Evapora-se a água do mar e se eleva e se condensa em
nuvens que passeiam por sobre vales e colinas.
Mas, quando encontram
brisas suaves, descem em lágrimas sobre os campos e se juntam aos
arroios e voltam ao mar sua pátria.
A vida das nuvens é separação
e reencontro: uma lágrima e um sorriso.
Assim a alma se separa do
espírito universal e caminha no mundo da matéria e passa, como as
nuvens, por cima das montanhas de tristeza e dos campos de alegria, e
quando encontra as brisas da morte, volta à sua origem:
Ao mar do amor e
da beleza, ao coração de Deus."

Esse texto é de Gibram - 1919.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Escolhas de uma vida

Que caminho seguir ??
Desde pequenos aprendemos que, ao fazer uma opção,estamos descartando outra, e de opção em opção vamos tecendo essa teia que se convencionou chamar "minha vida".


Escolhas de uma vida

A certa altura do filme Crimes e Pecados, o personagem interpretado por Woody Allen diz: "Nós somos a soma das nossas decisões".

Essa frase acomodou-se na minha massa cinzenta e de lá nunca mais saiu. Compartilho do ceticismo de Allen: a gente é o que a gente escolhe ser, o destino pouco tem a ver com isso.

Desde pequenos aprendemos que, ao fazer uma opção,estamos descartando outra, e de opção em opção vamos tecendo essa teia que se convencionou chamar "minha vida".

Não é tarefa fácil. No momento em que se escolhe ser médico, se está abrindo mão de ser piloto de avião. Ao optar pela vida de atriz, será quase impossível conciliar com a arquitetura. No amor, a mesma coisa: namora-se um, outro, e mais outro, num excitante vaivém de romances. Até que chega um momento em que é preciso decidir entre passar o resto da vida sem compromisso formal com alguém, apenas vivenciando amores e deixando-os ir embora quando se findam, ou casar, e através do casamento fundar uma microempresa, com direito a casa própria, orçamento doméstico e responsabilidades.

As duas opções têm seus prós e contras: viver sem laços e viver com laços...

Escolha: beber até cair ou virar vegetariano e budista? Todas as alternativas são válidas, mas há um preço a pagar por elas.

Quem dera pudéssemos ser uma pessoa diferente a cada 6 meses, ser casados de segunda a sexta e solteiros nos finais de semana, ter filhos quando se está bem-disposto e não tê-los quando se está cansado. Por isso é tão importante o auto conhecimento. Por isso é necessário ler muito, ouvir os outros, estagiar em várias tribos, prestar atenção ao que acontece em volta e não cultivar preconceitos. Nossas escolhas não podem ser apenas intuitivas, elas têm que refletir o que a gente é. Lógico que se deve reavaliar decisões e trocar de caminho: Ninguém é o mesmo para sempre.

Mas que essas mudanças de rota venham para acrescentar, e não para anular a vivência do caminho anteriormente percorrido. A estrada é longa e o tempo é curto.Não deixe de fazer nada que queira, mas tenha responsabilidade e maturidade para arcar com as conseqüências destas ações.

Lembrem-se: suas escolhas têm 50% de chance de darem certo, mas também 50% de chance de darem errado. A escolha é sua...!
Pedro Bial

Estações da Vida



Há certos momentos em nossa vida, que paramos para observar o que nossa mãe Natureza,está a nos dizer.
Recebi este texto de uma pessoa especial em minha vida,e hoje dedico á você Ana Lúcia, todo o meu carinho.


ESTAÇÕES DA VIDA



O que podemos aprender com a natureza? Você já parou para pensar na vida como se fosse as estações do ano? Podemos aprender algo com essa analogia? O que por exemplo? Essas são questões que me motivaram a refletir e a escrever sobre o tema.

A natureza é sábia e sempre encontra uma forma de nos advertir quando há agressões fora dos limites por ela imposta. Veja se não é assim com a nossa saúde: se desequilibramos com o trato do nosso corpo, logo algo ocorre para compensar e garantir o bom funcionamento do organismo. Se excedemos os limites do trabalho, ficamos estressados e adquirimos doenças e temos que repousar. Se você fica algumas noites sem dormir, o organismo enfraquesse e você terá que repor as energias.

Tem fase na nossa vida que mais parece as flores da primavera que ajudam a florecer e a valorizar as nossas conquistas. Há ocasiões que tuda dá certo, apesar de nem sempre as nossas ações estarem alinhadas com a lógica. Nessas ocasiões, o melhor seria uma boa dose de prudência, para não achar que há bem que perdure. Pois, como na natureza, outras estações estão a caminho.

Como na primavera, em que as árvores ficam cheio de vida expondo com exuberância as suas folhas verdes e suculentas, renovamos os nossos ânimos. O clima favorável nos leva a cuidar de nossa aparência como se fossem as flores do jardim. Ao aproximar o verão, estamos revitalizados, seguros de que estamos trilhando o caminho do sucesso. Vigoroso, entusiasmado e com ego nas alturas ganhamos assas e cantarolamos com se cigarras fossemos.

Há fases mais parecidas com o verão, em que o sol brilha em nossa vida, nos induzindo a crer que a prosperidade será eterna. Se na primavera já estava bom, imagina agora que temos mais riquezas, conforto, oportunidades de lazer e momentos acolhedores. Deviamos saber que mesmo nos melhores momentos, a prudência recomenda recarregar as baterias, mas ao contrário disso, desperdiçamos energias e oportinidades como se fossem aguá ou areia que escapam por entre os dedos.

Com o outono chegam os momentos adversos. Para alguns as perdas trazem sofrimento, a outros oportunidade de se renovar livrando-se dos proconceitos, assim como as árvores se livram das folhas secas. Estranhamos um pouco, pois as coisas já não são como antes. As chuvas, apesar de exporádicas, umidece a nossa roupa e nos dá uma certa sensação de desconforto. Achamos que passa logo e acabamos deixando de enfrentar os fatos como eles realmente são.

Então com o aproximar do inverno, o vento começa a ficar mais forte e varre a nossa vida como se varessem árvores e derrubasse os galhos enfraquecidos; varre a nossa vaidade como se varesse árvores e derrubassem os frutos amadurecidos e passados; varre a nossa arrogância e intolerância como se varesse toda a sugeira da rua e a deixasse como uma passarela para uma nova era que chega.

Porém, quando estamos melhores preparados para o frio do inverno, nos revelamos mais acolhedores, compreensivos, benevolentes, humildes e atentos ao calor humano que ajuda aquecer a nossa alma. Contudo, não será fácil tolerar o vento que estraga a nossa decoração, o nosso telhado e consome o que restou de nossas energias tão necessárias para aquecer a aguá do chá, do banho e de nossa auto-estima.

Mas, servirá para darmos mais valor as pequenas coisas que de tão natural parece não ser essencial. Para lembrarmos que os tempos de bonanza são oportunidades para acumular energias e para suportar os vendavais que um dia acaba chegando. Servirá, também, para lembrar que mesmo nos momentos mais dificeis podemos vencer se mantivermos firmes em nossos propósitos.

O certo é que as estações existem e é mais sábio aprende a lidar e conviver com elas doque resistí-las. Até porque, como diz o ditado popular, não há bem que perdure e nem mau que nunca passe.

Pense nisso !
Evaldo Costa

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Recebi esse texto,e ao lê-lo achei que esta reflexão lhe fariam bem.


Quantas portas você está deixando de abrir pelo medo de se arriscar?
Comece já a vencer todos os seus medos! Aproveite hoje para abrir todas as portas de sua vida. Comece já a vencer todos aqueles seus medos que estão te impedindo de ser totalmente feliz! Aqueles mesmos medos que estão te impedindo de realizar seus sonhos. Vamos! Força!

Quantas vezes você morreu por dentro por permitir que o medo falasse mais alto em sua vida? Quantas oportunidades perdidas, heim?! Quantas vezes você perdeu a liberdade só porque sentiu medo de abrir as portas dos seus sonhos?

Encare de frente a sua realidade, os seus desafios, os seus medos, tá? Pare de sentir medo de fracassar! Pare de sentir medo do novo! Pare já de sentir medo do desconhecido! Pare de sentir medo de errar!

Você já sabe que de cada dez desculpas que você dá ou que você ouve, somente nove tem uma grande razão, né? O medo está acabando e inferiorizando as pessoas, sabia? A grande porcaria do medo é que ele paralisa feito um veneno! E consome as mais puras das energias deixando a pessoa arriada, desgastada, cansada... e derrotada antes mesmo do início da luta!

Não dê tanto poder assim aos medos que você carrega em sua vida. Não permita mais que os fantasmas prejudiquem o seu viver. Quase todos eles, medos e fantasmas, são imaginários, sabia? Nunca mais deixe que o medo acabe com você como pessoa, como indivíduo, tá?

E dos seus atuais 9 medos, eu te garanto que eles não são verdadeiros e nem tão grandes quanto aparentam. Talvez eles estejam é fazendo você perder grandes chances de ser feliz! Claro: quando alguém fica com medo de fracassar, acaba fracassando por causa do próprio medo.

De agora em diante, não mais permita que qualquer medo perturbe a sua vida, deixando de fazer as coisas como precisam ser feitas, ok? O medo não pode mais ficar criando dificuldades imaginárias e falsas em sua vida! E nem na vida de ninguém, pô! O medo não pode mais contagiar e se multiplicar, tá? É bom saber que o medo, precisa ser alimentado, viu? Cuidado! E ao admitir isso, saiba que o medo pode colocar tudo a perder em sua vida e não ajudar a construir nada de bom!

Faça tudo para ser feliz! E tudo com emoção! Sem medos!

Abra a porta que conduz à liberdade! Lembra da história da porta temida pelos prisioneiros do rei que dizia assim: você prefere morrer aqui ou abrir a porta? E o que tinha atrás daquela assustadora porta? A liberdade! Exatamente isso é o que há depois do medo vencido: a liberdade!
Bom Dia! Bom Divertimento!

"Não tenha medo de dar um grande passo quando for necessário. É impossível cruzar um abismo com dois ou mais pequenos saltos" - David (Lloyd George)


Luis Carlos Mazzini

domingo, 24 de outubro de 2010

A bainha do Punhal


A bainha do punhal
Castro Alves



Fragmento


Salve, noites do Oriente,

Noites de beijos e amor!

Onde os astros são abelhas

Do éter na larga flor...

Onde pende a meiga lua,

Como cimitarra nua

Por sobre um dólmã azul!

E a vaga dos Dardanelos

Beija, em lascivos anelos

As saudades de 'Stambul.




Salve, serralhos severos

Como a barba dum Paxá!

Zimbórios, que fingem crânios

Dos crentes fiéis de Alá! ...

Ciprestes que o vento agita,

Como flechas de Mesquita

Esguios, longos também;

Minaretes, entre bosques!

Palmeiras, entre os quiosques!

Mulheres nuas do Harém!.




Mas embalde a lua inclina

As loiras tranças pra o chão

Desprezada concubina,

Já não te adora o sultão!

Debalde, aos vidros pintados,

Aos balcões arabescados,

Vais bater em doudo afã...

Soam tímbalos na sala...

E a dança ardente resvala

Sobre os tapetes do Irã!...





Castro Alves

Amizades são como Frutos


Amizades são como Frutos


As amizades são como frutos nas árvores,

sendo que os melhores e verdadeiros,

encontram-se cada vez mais no alto,

nas copas bem frondosas das árvores.



Quem chegar cada vez mais acima,

será recompensado com frutos bons,

mesmo que se arranhar pelo trajeto,

em caminhos árduos desta empreitada.



A cada fruto que for alcançado,

passando-se pelos obstáculos à frente,

melhor será a sua colheita de frutos bons,

e sua trajetória cada vez mais objetiva.




Tornando-se mais compensatória,

por causa dos esforços exigidos,

esta tarefa rendera mais confiança,

e a satisfação do dever cumprido.





Aquelas pessoas que tiverem medo,

em colher os frutos mais difíceis,

terão dificuldades de alcançar seu próprio eu,

e a busca de novas amizades sinceras.





Ao apanharem somente as maças fáceis,

que estão ao alcance das suas mãos,

não terão um progresso tão intenso,

estagnando-se as amizades almejadas.





A vida nos faz procurar caminhos

e estes que sejam diferentes e alternativos,

assim enriquecendo nosso convívio,

com amizades cada vez mais solidificadas.





A escalada dos obstáculos que surgem,

galgando sem qualquer medo de cair,

nos torna forte pelas adversidades enfrentadas,

enriquecendo a sensibilidade de compreender.





Compartilhar o que aprendeu na vida,

mesmo em seus menores gestos praticados,

estarão depositadas todas as suas dignidades,

e isto não tem preço que pague.





O fruto colhido nesta empreitada,

será a confiança de uma sincera cumplicidade,

e dela resultará a verdadeira amizade,

para quem colheu o fruto mais puro e raro.






Celso Ant. Dembiski

Deixe florar sua doçura



Às vezes, fico me perguntando porque é tão difícil ser transparente... Costumamos acreditar que ser transparente é simplesmente ser sincero, não enganar os outros.
Mas ser transparente é muito mais do que isso.
É ter coragem de se expor, de ser frágil, de chorar, de falar do que a gente sente...
Ser transparente é desnudar a alma, é deixar cair as máscaras, baixar as armas, destruiros imensos e grossos muros que insistimos tanto em nos empenhar para levantar...
Ser transparente é permitir que toda a nossa doçura aflore, desabroche, transborde!
as infelizmente, quase sempre, a maioria de nós decide não correr esse risco.
Preferimos a dureza da razão à leveza que exporia toda a fragilidade humana.
Preferimos o nó na garganta às lágrimas que brotam do mais profundo de nosso ser...
Preferimos nos perder numa busca insana por respostas imediatas a simplesmente nos entregar
e admitir que não sabemos, que temos medo!
Por mais doloroso que seja ter de construir uma máscara que nos distancia cada vez mais de
quem realmente somos, preferimos assim: manter uma imagem que nos dê
a sensação de proteção...
E assim, vamos nos afogando mais e mais em falsas palavras, em falsas atitudes,
em falsos sentimentos...
Não porque sejamos pessoas mentirosas, mas apenas porque nos perdemos de nós mesmos
e já não sabemos onde está nossa brandura, nosso amor mais intenso e não-contaminado...
Com o passar dos anos, um vazio frio e escuro nos faz perceber que já não sabemos dar e nem pedir o que de mais precioso temos a compartilhar... doçura, compaixão...
a compreensão de que todos nós sofremos, nos sentimos sós, imensamente tristes e choramos baixinho antes de dormir, num silêncio que nos remete a uma saudade desesperada
de nós mesmos... daquilo que pulsa e grita dentro de nós, mas que não temos coragem de mostrar àqueles que mais amamos!
Porque, infelizmente, aprendemos que é melhor revidar, descontar, agredir, acusar, criticar e julgar do que simplesmente dizer: "você está me machucando... pode parar, por favor!
Porque aprendemos que dizer isso é ser fraco, é ser bobo, é ser menos do que o outro.
Quando, na verdade, se agíssemos com o coração, poderíamos evitar tanta dor, tanta dor...
Sugiro que deixemos explodir toda a nossa doçura!
Que consigamos não prender o choro, não conter a gargalhada, não esconder tanto o nosso medo, não desejar parecer tão invencíveis...
Que consigamos não tentar controlar tanto, responder tanto, competir tanto...
Que consigamos docemente viver... sentir, amar...
E que sejamos muito mais coração, muito mais sentimento,
inundado de um amor transparente, apesar de todo o risco que isso possa significar...

Rosana Braga

A Pipoca


Recebi esse texto já faz bastante tempo. Hoje estava conversando com um amigo que está justamente passando por uma daquelas fases difíceis que todo mundo já passou ou vai passar na vida. Sabem quando ficamos em dúvida sobre tantas obrigações a cumprir, desejos a serem realizados e (ainda) não foram, e ficamos perdidos sem saber direito qual rumo tomar? Então me veio na lembrança esse texto, e gostaria de compartilhar com vocês.


A PIPOCA
Rubem Alves

A culinária me fascina. De vez em quando eu até me até atrevo a cozinhar. Mas o fato é que sou mais competente com as palavras do que com as panelas.

Por isso tenho mais escrito sobre comidas que cozinhado. Dedico-me a algo que poderia ter o nome de "culinária literária". Já escrevi sobre as mais variadas entidades do mundo da cozinha: cebolas, ora-pro-nobis, picadinho de carne com tomate feijão e arroz, bacalhoada, suflês, sopas, churrascos.

Cheguei mesmo a dedicar metade de um livro poético-filosófico a uma meditação sobre o filme A Festa de Babette que é uma celebração da comida como ritual de feitiçaria. Sabedor das minhas limitações e competências, nunca escrevi como chef. Escrevi como filósofo, poeta, psicanalista e teólogo — porque a culinária estimula todas essas funções do pensamento.

As comidas, para mim, são entidades oníricas.

Provocam a minha capacidade de sonhar. Nunca imaginei, entretanto, que chegaria um dia em que a pipoca iria me fazer sonhar. Pois foi precisamente isso que aconteceu.

A pipoca, milho mirrado, grãos redondos e duros, me pareceu uma simples molecagem, brincadeira deliciosa, sem dimensões metafísicas ou psicanalíticas. Entretanto, dias atrás, conversando com uma paciente, ela mencionou a pipoca. E algo inesperado na minha mente aconteceu. Minhas idéias começaram a estourar como pipoca. Percebi, então, a relação metafórica entre a pipoca e o ato de pensar. Um bom pensamento nasce como uma pipoca que estoura, de forma inesperada e imprevisível.

A pipoca se revelou a mim, então, como um extraordinário objeto poético. Poético porque, ao pensar nelas, as pipocas, meu pensamento se pôs a dar estouros e pulos como aqueles das pipocas dentro de uma panela. Lembrei-me do sentido religioso da pipoca. A pipoca tem sentido religioso? Pois tem.

Para os cristãos, religiosos são o pão e o vinho, que simbolizam o corpo e o sangue de Cristo, a mistura de vida e alegria (porque vida, só vida, sem alegria, não é vida...). Pão e vinho devem ser bebidos juntos. Vida e alegria devem existir juntas.

Lembrei-me, então, de lição que aprendi com a Mãe Stella, sábia poderosa do Candomblé baiano: que a pipoca é a comida sagrada do Candomblé...

A pipoca é um milho mirrado, subdesenvolvido.

Fosse eu agricultor ignorante, e se no meio dos meus milhos graúdos aparecessem aquelas espigas nanicas, eu ficaria bravo e trataria de me livrar delas. Pois o fato é que, sob o ponto de vista de tamanho, os milhos da pipoca não podem competir com os milhos normais. Não sei como isso aconteceu, mas o fato é que houve alguém que teve a idéia de debulhar as espigas e colocá-las numa panela sobre o fogo, esperando que assim os grãos amolecessem e pudessem ser comidos.

Havendo fracassado a experiência com água, tentou a gordura. O que aconteceu, ninguém jamais poderia ter imaginado.

Repentinamente os grãos começaram a estourar, saltavam da panela com uma enorme barulheira. Mas o extraordinário era o que acontecia com eles: os grãos duros quebra-dentes se transformavam em flores brancas e macias que até as crianças podiam comer. O estouro das pipocas se transformou, então, de uma simples operação culinária, em uma festa, brincadeira, molecagem, para os risos de todos, especialmente as crianças. É muito divertido ver o estouro das pipocas!

E o que é que isso tem a ver com o Candomblé? É que a transformação do milho duro em pipoca macia é símbolo da grande transformação porque devem passar os homens para que eles venham a ser o que devem ser. O milho da pipoca não é o que deve ser. Ele deve ser aquilo que acontece depois do estouro. O milho da pipoca somos nós: duros, quebra-dentes, impróprios para comer, pelo poder do fogo podemos, repentinamente, nos transformar em outra coisa — voltar a ser crianças! Mas a transformação só acontece pelo poder do fogo.

Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho de pipoca, para sempre.

Assim acontece com a gente. As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo. Quem não passa pelo fogo fica do mesmo jeito, a vida inteira. São pessoas de uma mesmice e dureza assombrosa. Só que elas não percebem. Acham que o seu jeito de ser é o melhor jeito de ser.

Mas, de repente, vem o fogo. O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos. Dor. Pode ser fogo de fora: perder um amor, perder um filho, ficar doente, perder um emprego, ficar pobre. Pode ser fogo de dentro. Pânico, medo, ansiedade, depressão — sofrimentos cujas causas ignoramos. Há sempre o recurso aos remédios. Apagar o fogo. Sem fogo o sofrimento diminui. E com isso a possibilidade da grande transformação.

Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela, lá dentro ficando cada vez mais quente, pense que sua hora chegou: vai morrer. De dentro de sua casca dura, fechada em si mesma, ela não pode imaginar destino diferente. Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada. A pipoca não imagina aquilo de que ela é capaz. Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo, a grande transformação acontece: PUF!! — e ela aparece como outra coisa, completamente diferente, que ela mesma nunca havia sonhado. É a lagarta rastejante e feia que surge do casulo como borboleta voante.

Na simbologia cristã o milagre do milho de pipoca está representado pela morte e ressurreição de Cristo: a ressurreição é o estouro do milho de pipoca. É preciso deixar de ser de um jeito para ser de outro.

"Morre e transforma-te!" — dizia Goethe.

Em Minas, todo mundo sabe o que é piruá. Falando sobre os piruás com os paulistas, descobri que eles ignoram o que seja. Alguns, inclusive, acharam que era gozação minha, que piruá é palavra inexistente. Cheguei a ser forçado a me valer do Aurélio para confirmar o meu conhecimento da língua. Piruá é o milho de pipoca que se recusa a estourar.

Meu amigo William, extraordinário professor pesquisador da Unicamp, especializou-se em milhos, e desvendou cientificamente o assombro do estouro da pipoca. Com certeza ele tem uma explicação científica para os piruás. Mas, no mundo da poesia, as explicações científicas não valem.

Por exemplo: em Minas "piruá" é o nome que se dá às mulheres que não conseguiram casar. Minha prima, passada dos quarenta, lamentava: "Fiquei piruá!" Mas acho que o poder metafórico dos piruás é maior.

Piruás são aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente, se recusam a mudar. Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa do que o jeito delas serem.

Ignoram o dito de Jesus: "Quem preservar a sua vida perdê-la-á". A sua presunção e o seu medo são a dura casca do milho que não estoura. O destino delas é triste. Vão ficar duras a vida inteira. Não vão se transformar na flor branca macia. Não vão dar alegria para ninguém. Terminado o estouro alegre da pipoca, no fundo da panela ficam os piruás que não servem para nada. Seu destino é o lixo.

Quanto às pipocas que estouraram, são adultos que voltaram a ser crianças e que sabem que a vida é uma grande brincadeira...

"Nunca imaginei que chegaria um dia em que a pipoca iria me fazer sonhar. Pois foi precisamente isso que aconteceu".


O texto acima foi extraído do jornal "Correio Popular", de Campinas (SP), onde o escritor mantém coluna bissemanal.

A Abelha e a Flor




"Ide pois aos vossos campos e pomares,

E lá aprendereis que o prazer da abelha é de sugar o mel da flor,

Mas que o prazer da flor é de entregar o mel à abelha.

Pois, para a abelha, uma flor é uma fonte de vida.

E para a flor uma abelha é mensageira do amor.

E para ambas, a abelha e a flor,

Dar e receber o prazer

É uma necessidade e um êxtase".


By Khalil Gibran

Humildade e Paciência


Que o amor de nosso Pai Criador esteja conosco e nos ilumine no aprendizado e
crescimento dentro da doutrina de nosso Divino Mestre Jesus!
A prece espontânea que flui direto de vossos corações os eleva à um nível de vibração
mais sutil, colocando-vos em contato com os Mestres Iluminados, que estão aqui
para ensinar-vos os mais nobres sentimentos, dentro da vossa vivencia neste
plano espiritual.
A Divina Luz deve ser conquistada aos poucos dentro da humildade de aprender e a
paciência de esperar formar nossos correspondentes nesta esfera.
A dor e a solidão não fazem parte de nossos objetivos, mas a alegria de viver
cada etapa evolutiva de vossas vidas é o único objetivo dos nossos
ensinamentos.
O amor é uma frágil semente que se desenvolve plenamente no solo da alegria, da
inocência e do compartir, por outro lado ela facilmente morrerá onde houver
desilusão, medo e preguiça.
Lutar pela luz é sua única missão neste planeta.
Lembre-se dentro do amor e da luz só a felicidade tem lugar, onde houver uma única luz
ela clareará a obscuridade e varrerá para fora deste planeta o medo e a dor.
Estar dentro do Circulo da Divina Luz significa trabalho, perseverança, longas
batalhas no caminho da evolução e ascensão nas estradas de pedra do vosso orbe.
Faça crescer relva nestas estradas, deixe brotar flores neste solo árido.
O amor deve ser transmitido como vírus, através do contágio pessoal, no aperto de
mão, no abraço fraterno, no beijo doce do amor desinteressado.
Deixe fluir o Amor Incondicional por teus semelhantes e se misturar ao oxigênio de teu
planeta.
Este é o inicio da evolução planetária dentro do Divino Amor de Nosso Pai Criador.

Emmanuel

O Vento


O vento é um cavalo
Ouça como ele corre, pelo mar, pelo céu.

Quer levar-me.
Escuta como percorre o mundo para me levar bem longe.

Esconde-me em teus braços por esta noite só, enquanto a chuva abre contra o mar e a terra suas incontáveis bocas.

Escuta como o vento me chama galopando para me levar bem longe
Com teu peito em meu peito,
com tua boca em minha boca,
nossos corpos atados ao amor que nos queima.

Deixa que o vento passe sem que possa levar-me.
Deixa que o vento corra coroado de espuma,
que me chame e me busque, galopando nas sombras
enquanto eu, submerso, debaixo de teus grandes olhos, por esta noite só, descansarei meu amor.

Pablo Neruda

sábado, 23 de outubro de 2010

Laços de Família


Laços de família
Por Leda Maria Flaborea

Os laços familiares não são obras do acaso. São o cumprimento da Lei de Causa e Efeito, que representa o dever da responsabilidade que temos sobre nossa conduta, seja através de atos, palavras ou pensamentos, que une esses seres no presente impelidos pelas causas do passado.
Por essa razão, temos famílias nas quais vige o desentendimento entre seus membros, famílias em que a harmonia impera entre seus membros e famílias em que existe, às vezes, um indivíduo que destoa dos demais membros.
Com vistas à Lei do Progresso – da qual nada nem ninguém escapa – os seres se reúnem para saldarem as dívidas de uns para com os outros. Muitas vezes, tentamos fugir desses débitos, mas não adianta, porque seremos sempre constrangidos a liquidá-los com nossos credores. Mais cedo ou mais tarde, estaremos juntos a eles no cumprimento dos desígnios divinos.
Por esse motivo, a equipe familiar, no mundo, nem sempre é um jardim florido. Na maioria das vezes, é um espinheiro de preocupações e de angústias que exige, de cada um de nós, um grande número de renúncias e sacrifícios, que nem sempre estamos dispostos a fazer. Então, mais uma vez, é preciso lembrar que seremos chamados a prestar contas das nossas atitudes despóticas dentro do lar, da nossa intolerância, da nossa negligência para com os seres que foram colocados ao nosso lado, da nossa intransigência em não aceitar as diferenças nas formas de pensar e agir, numa guerra psicológica surda, que pode ter conseqüências dolosas para os seres mais frágeis que compõem o grupo familiar e a quem deveríamos dar proteção. Seremos, sim, chamados a responder pelo que fizermos aos nossos filhos, aos nossos pais, aos nossos companheiros de jornada.
Todos os parentes, sejam eles consangüíneos ou afins, começando pelos nossos pais, são obras de amor que Deus nos deu a realizar. É preciso ajudá-los, amparando-os, através da cooperação, do carinho, atendendo aos desígnios da fraternidade, lembrando que a caridade começa em nosso lar. Nossos pais, por exemplo. A lei humana exige – sob pena de responsabilidade penal – que eles sejam assistidos em suas necessidades, sobretudo se impedidos de conseguir seu próprio sustento. E o que fazemos? Nós os colocamos nos menores quartos, dando somente e estritamente o necessário, sem nos lembrarmos dos pequenos gestos, que tanto aquecem o coração. Isso quando não os forçamos a trabalhos domésticos, como forma de pagamento por aquilo que lhes é de direito - nosso dever de cuidado.
Mas, a lei moral que nos alcança, além da lei humana, orienta-nos – sob pena de sermos chamados à responsabilidade diante das Leis Divinas – a cuidar deles em atenção às suas necessidades, inclusive, e, principalmente, as afetivas.
A Instrutora Espiritual Joanna de Ângelis lembra esse nosso dever com a seguinte frase: “não percas a oportunidade de semear dentro de casa”, porque ela é a primeira escola de amor onde somos colocados para aprender a amar.
Um exemplo que podemos destacar são os déspotas domésticos: pessoas dóceis fora de casa e que criam o terror dentro dela, fazendo com que sejam temidos por criaturas que deveriam amá-los. Tristes figuras essas que dizem orgulhosos: “em casa sou obedecido, porque todos me temem”, porque poderiam acrescentar a essa frase: “e também sou odiado”.
O lar é uma praia estreita que nos dá condição, através das vivências que ali experimentamos, de servirmos com êxito – no futuro - no mar alto das grandes experiências. É preciso aprender no pouco para experimentar no muito com maior segurança.
Assim, o exemplo que cada um de nós dá no ambiente doméstico passa a ser o adubo que vai propiciar o desenvolvimento de valores positivos ou negativos nesse meio, fortalecendo ou não atitudes que poderão, mais tarde, comprometer, diante das Leis de Deus, o processo evolutivo dos Espíritos envolvidos nesse processo de reajuste reencarnatório. Sob esse prisma, podemos entender, então: 1 – que uma família não se mede pelo número de membros que a compõe ou pelo tempo que essas pessoas passam juntas; 2 – que não é um ato religioso ou civil que forma uma família, mas o sentimento que une essas pessoas e que dá sentido à palavra família.
Desse modo, cabe uma pergunta que Kardec fez aos Espíritos superiores: “A família acaba com o desencarne de seus componentes?” E os Benfeitores responderam que quando o sentimento que une essas pessoas é verdadeiro, baseado no amor, no respeito, no companheirismo de uns para com os outros, ela sobreviverá além da vida material. Esses laços são fortes e mais se consolidam no plano espiritual. Encontram-se lá e reúnem-se de novo para outras tarefas na vida material. Temos aí as famílias harmoniosas.
Agora, quando os sentimentos são de ordem puramente material, baseados no egoísmo e no orgulho, nas ilusões de nomes ilustres, de cargos, fortunas ou beleza física, o desencarne, às vezes, apenas de um dos seus membros, romperá esses laços e a família desaparecerá. Não mais se encontrarão na vida espiritual como tal, mas deverão reencontrar-se em novas existências para saldarem os débitos contraídos uns com os outros. É isso que explica a existência de famílias em desequilíbrio, em constante desarmonia, em eternas cobranças.
Por essa razão, a advertência de Jesus ainda é muito preciosa: “Ama o teu próximo como a ti mesmo”. Inicia, dentro do lar, o plantio de amor que irá converter-se em colheita farta de bons frutos.

Bibliografia:
KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo O Espiritismo, Cap. 14.

Amizades Interdimensionais



Como vai, meu amigo?
Você se lembra daquele tempo bom?
Nós voávamos livres pelo espaço, indo e trabalhando juntos.
Uma vez, você me disse emocionado:
"Somos pássaros espirituais no Céu de Deus!"
Sabe, nunca me esqueci disso.
O tempo passou e você entrou na carne novamente.
Seu renascimento era necessário, mas privou-me de sua alegre companhia
nos vôos extrafísicos.
Você está de aparência nova por uma vida, mas ainda é o meu companheiro de jornada.
Certa vez, durante a sua infância, você me viu por um instante e disse para sua mãe que havia visto um anjo flutuando na cozinha.
Cara, tive um acesso de riso.
Ainda bem que você não viu essa parte.
Encontramo-nos bastante quando você dorme no corpo e desperta projetado no extrafísico.
Mas você não lembra quando volta e ainda acha que foi só um sonho.
Pois é, já estou acostumado com isso.
Você não se lembra de mim, mas eu me lembro de você, e, por isso, venho visitá-lo.
Continuo voando com outros, mas sinto sua falta, meu amigo.
Sei que você está bem e rindo muito
no mundo no momento, contudo, é uma pena que as pessoas não valorizem tanto
essas risadas, não é mesmo?
Já o ajudei invisivelmente por várias vezes.
Naturalmente que você não me viu, mas eu estava bem pertinho, torcendo para que
sempre lhe acontecesse o melhor.
Cada vez que vi você zangado ou desanimado com a maldade das pessoas, não reconheci
o meu velho companheiro de risadas.
Não foi você que me disse uma vez que o tempo conserta tudo?
Pois é, agora é minha vez de lhe dizer isso!
Aí dentro da "gaiola de carne" é complicado, não?
Olhe, apague a luz do quarto e veja pela janela a lua como está maravilhosa.
Não quer sair do corpo e dar um vôo pela noite com seu velho amigo?
O procedimento é bem simples:
basta você deitar em decúbito dorsal, bem despojado, escutando uma música
suave* e relaxante.
Leve a atenção para os chacras das laterais dos braços (na parte lateral
superior, logo abaixo da marca de vacina)** e posicione-se mentalmente ali.
Imagine que você relaxa esses dois pontos.
Fique assim por alguns minutos e observe-se internamente.
Você perceberá algumas sensações energéticas, mas mantenha-se concentrado nos dois pontos.
Talvez você sinta algumas descargas energéticas fluindo da nuca para os braços ou descendo
pelas costas ou coluna.
Fique tranqüilo, pois elas fazem parte da aceleração e dilatação energética que soltará
o seu corpo sutil.
Faça esse relaxamento como quem ri por dentro de si mesmo.
Venha!
Vamos voar e rir, meu amigo.
A lua está linda e o Céu nos chama...
Paz e luz!

- Wagner Borges -

A gente se acostuma


A GENTE SE ACOSTUMA


Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.

A gente se acostuma a morar em apartamento de fundos e não ver vista que não sejam as janelas ao redor. E porque não tem vista logo se acostuma a não olhar para fora. E porque não olha para fora, logo se acostuma e não abrir de todo as cortinas. E porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, se esquece do sol, se esquece do ar, esquece da amplidão.

A gente se acostuma a acordar sobressaltado porque está na hora. A tomar café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder tempo. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.
A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E não aceitando as negociações de paz, aceitar ler todo dia de guerra, dos números, da longa duração.
A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: “hoje não posso ir”. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisa tanto ser visto.
A gente se acostuma a pagar por tudo o que se deseja e necessita. E a lutar para ganhar com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagará mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.
A gente se acostuma a andar nas ruas e ver cartazes. A abrir as revistas e ler artigos. A ligar a televisão e assistir comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.
A gente se acostuma à poluição, às salas fechadas de ar condicionado e ao cheiro de cigarros. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam à luz natural. Às bactérias de água potável. À contaminação da água do mar. À morte lenta dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinhos, a não ter galo de madrugada, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta por perto.
A gente se acostuma a coisas demais para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta lá.
Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente só molha os pés e sua o resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito que fazer, a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem muito sono atrasado.
A gente se acostuma a não falar na aspereza para preservar a pele. Se acostuma para evitar sangramentos, para esquivar-se da faca e da baioneta, para poupar o peito.
A gente se acostuma para poupar a vida.
Que aos poucos se gasta, e que, de tanto acostumar, se perde de si mesma.


Marina Colassanti

A Força da Amizade


A FORÇA DA AMIZADE...

A força da amizade vence todas as diferenças...
Aliás... para que diferenças se somos amigos?
Quando erramos... nos perdoamos e esquecemos
Se temos defeitos... não nos importamos...
Trocamos segredos...
e respeitamos as divergências...
Nas horas incertas,
sempre chegamos no momento certo...
Amigos sem cor... sem sexo... sem idade...
Amigo é só amigo...
Nos amparamos...nos defendemos...
sem pedir...
fazemos porque nos sentimos felizes em fazer...
Nos reverenciamos... adoramos... idolatramos... apreciamos... admiramos.
Nos mostramos amigos de verdade,
quando dizemos o que temos a dizer...
Nos aceitamos , sem querer mudanças...
Estamos sempre presente,
não só nos momentos de alegria,
compartilhando prazeres,
mas principalmente nos momentos mais difíceis...
Não tiramos a liberdade...
não sufocamos... não forçamos nossa presença...
Estamos perto quando de nós necessitam...
e ao nos afastarmos ,
respeitamos sempre a individualidade alheia.

A amizade não se força...
Mas tem uma força
que se intensifica a cada instante...
É dessa maneira que sou teu (tua) amigo (a )!!!

Caminho da Luz

A Borboleta Azul


A Borboleta Azul


Havia um viúvo que morava com suas duas filhas curiosas e inteligentes.
As meninas sempre faziam muitas perguntas. Algumas ele sabia responder,outras não.
Como pretendia oferecer a elas a melhor educação, mandou as meninas passarem férias com um sábio que morava no alto de uma colina. O sábio sempre respondia todas as perguntas sem hesitar.
Impacientes com o sábio, as meninas resolveram inventar uma pergunta que ele não saberia responder.
Então, uma delas apareceu com uma linda borboleta azul que usaria para pregar uma peça no sábio.
- O que você vai fazer? - perguntou a irmã.
- Vou esconder a borboleta em minhas mãos e perguntar se ela está viva ou morta. Se ele disser que ela está morta, vou abrir minhas mãos e deixá-la voar. Se ele disser que ela está viva, vou apertá-la e esmagá-la. E assim qualquer resposta que o sábio nos der estará errada!
As duas meninas foram então ao encontro do sábio, que estava meditando.
- Tenho aqui uma borboleta azul. Diga-me sábio, ela está viva ou morta?
Calmamente o sábio sorriu e respondeu:
- Depende de você... ela está em suas mãos.

Assim é a nossa vida, o nosso presente e o nosso futuro.
Não devemos culpar ninguém quando algo dá errado. Somos nós os responsáveis por aquilo que conquistamos (ou não conquistamos). Nossa vida está em nossas mãos, como a borboleta azul... Cabe a nós escolher o que fazer com ela.
O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem.
"Por isso, existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis."


Rubem Alves

Renovar é preciso !


"Renovar é preciso!

O Universo é puro movimento e está em constante renovação.
Na natureza tudo se renova a cada instante.

Esta é a lei!
O princípio da renovação obedece a Lei Natural da Vida.
Estamos todos e tudo em constante movimento e mudanças, apesar de ainda existir entre os seres humanos, pessoas que são resistentes a mudanças e que se colocam contra as leis da natureza e escolhem permanecerem na estagnação.

A Vida é uma via de acesso para o crescimento e evolução das espécies, em especial ao reino Humano, O Universo sempre dispõe de meios que promovem e nos auxiliam no processo de crescimento e evolução.

Situações surgem a todos os instantes provendo oportunidades a todos. Precisamos tomar decisões e termos coragem de ir a luta e parar de esperar a felicidade sem esforços.

Não exigirmos das outras pessoas aquilo que muitas vezes não fazemos. Precisamos deixar de lado as críticas, investirmos sério no nosso trabalho em prol do nosso crescimento e realização para podermos ser felizes e também proporcionarmos felicidade ao mundo, não esquecendo que todas as oportunidades nos são dadas pelo Universo.

Vamos agradecer pela vida e tudo que temos na vida. Tudo Mesmo! Até mesmo as dificuldades e adversidades que se apresentam, que nada mais são do que as grandes oportunidades de testarmos o quanto somos capazes.

Ninguém pode avançar em direção ao novo se permanece obstruído, contaminado pelo velho e não se dá chance. Veja a mudança como um degrau a mais na escada que você sobe na vida.

O Tempo não espera por ninguém.

Faça você mesmo o seu tempo, mude enquanto é tempo, pois se você não tomar a decisão alguém em qualquer tempo, ou algum fato ou circunstância poderão manobrar o seu processo e efetuar mudanças e transformações na sua vida.

A responsabilidade perante a vida é individual e intransferível. Você pode e é capaz! Teste-se! Tenha coragem! Escreva você mesmo no livro da sua vida, faça dela uma obra de arte.

Ame sempre sem recompensa! Procure despertar em ideais elevados. Respeite a tudo e a todos independente do que pensam e do que fazem. Pois não nos cabe julgar ninguém, e cada um responderá por sua própria vida diante da Lei da Vida.

Ajude a quem precisa, e tenha sempre uma palavra de ânimo e coragem para teu semelhante. Plante árvores, flores, cuide da natureza, dos animais, dos rios, enfim, respeite o planeta em que vive e que tão generosamente te oferece tudo o que precisas."

(Autor desconhecido)

A GRANDEZA DO MAR


A GRANDEZA DO MAR



Você sabe por que o mar é tão grande?
Tão imenso? Tão poderoso?
É porque teve a humildade de colocar-se alguns centímetros
abaixo de todos os rios.
Sabendo receber, tornou-se grande.
Se quisesse ser o primeiro, centímetros acima de todos os rios,
não seria mar, mas sim uma ilha.
Toda sua água iria para os outros e estaria isolado.
A perda faz parte.
A queda faz parte.
A morte faz parte.
É impossível vivermos satisfatoriamente.
Precisamos aprender a perder, a cair, a errar e a morrer.
Impossível ganhar sem saber perder.
Impossível andar sem saber cair.
Impossível acertar sem saber errar.
Impossível viver sem saber viver.
Se aprenderes a perder, a cair, a errar, ninguém mais o controlará.
Porque o máximo que poderá acontecer a você é cair, errar e perder.
E isto você já sabe.

Bem aventurado aquele que já consegue receber com a mesma naturalidade
o ganho e a perda, o acerto e o erro, o triunfo e a queda, a vida e a
morte.



Paulo Roberto Gaefke
(No livro "Quando é preciso Viver" página 29).

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

A Árvore dos Amigos


A Árvore dos Amigos

Existem pessoas em nossas vidas
que nos deixam felizes pelo simples fato
de terem cruzado o nosso caminho.

Algumas percorrem ao nosso lado,
vendo muitas luas passarem,
mas outras apenas vemos entre um passo e outro.
A todas elas chamamos de amigo.

Há muitos tipos de amigos.
Talvez cada folha de uma árvore caracterize um deles.
O primeiro que nasce do broto
é o amigo pai e o amigo mãe.
Mostram o que é ter vida.

Depois vem o amigo irmão,
com quem dividimos o nosso espaço
para que ele floresça como nós.
Passamos a conhecer toda a família,
a qual respeitamos e desejamos o bem.

Mas o destino nos apresenta outros amigos,
os quais não sabíamos que
iam cruzar o nosso caminho.
Muitos desses são designados
amigos do peito, do coração.
São sinceros, são verdadeiros.
Sabem quando não estamos bem,
sabem o que nos faz feliz...

Às vezes, um desses amigos do peito
estala o nosso coração e então
é chamado de amigo namorado.
Esse dá brilho aos nossos olhos,
música aos nossos lábios, pulos aos nossos pés.

Mas também há aqueles amigos por um tempo,
talvez umas férias ou mesmo um dia ou uma hora.
Esses costumam colocar muitos sorrisos na nossa face,
durante o tempo que estamos por perto.

Falando em perto,
não podemos nos esquecer dos amigos distantes,
que ficam nas pontas dos galhos,
mas que quando o vento sopra,
aparecem novamente entre uma folha e outra.

O tempo passa, o verão se vai,
o outono se aproxima,
e perdemos algumas de nossas folhas.
Algumas nascem num outro verão
e outras permanecem por muitas estações.
Mas o que nos deixa mais feliz
é que as que caíram continuam por perto,
continuam aumentando a nossa raiz com alegria.
Lembranças de momentos maravilhosos
enquanto cruzavam o nosso caminho.

Desejo à você, folha da minha árvore,
Paz, Amor, Saúde, Sucesso, Prosperidade...
Hoje e Sempre...

Simplesmente porque:
Cada pessoa que passa em nossa vida é única.
Sempre deixa um pouco de si e leva um pouco de nós.
Há os que levaram muito,
mas não há os que não deixaram nada.

Esta é a maior responsabilidade de nossa vida
e a prova evidente de que
duas almas não se encontram por acaso.

Desconheço o autor.

Pratique o silêncio da Paz


Pense um pouco sobre como mudar o mundo a partir de si próprio

Mahatma, grande alma, Gandhi foi o maior defensor do Satyagraha (forma não violenta de protesto.) Afirmou e agiu : "Não existe um caminho para a paz! A paz é o caminho!" Utilizando as palavras de Mahatma Ghandi , ao longo de todo este texto, gostaría de motivá-lo, você leitor, a mudar um pouco este mundo através de si próprio...


Quase sempre pensamos que a paz do mundo depende dos governantes, dos poderosos e nos sentimos de mãos atadas. Sem ação. Mas será que você não faz parte deste mundo? Querendo ou não, você é seu habitante e também responsável por ele.


"Só engrandecemos o nosso direito à vida cumprindo o nosso dever de cidadãos do mundo". Se queremos paz, devemos praticá-la diariamente."Se queremos paz, devemos praticá-la diariamente." Ser felizes em agir como pensamos, discursar e propagar o pacifismo. "Felicidade é quando o que você pensa, o que você diz e o que você faz está em harmonia."


Mergulho em você mesmo

Temos medo de estarmos conosco, mergulharmos em nosso interior. O silêncio e sua prática nos leva a esta possibilidade de encontro profundo e revitalizador. Com o silêncio, encontramos a paz e o amor incondicional

vem com toda a força transformadora."O amor é a força mais sutil do mundo.O mundo está farto de ódio". É é este ódio irracional e distante da força criadora que destrói,corrompe e ensurdece a humanidade.


Pare! Recomece! Reprograme-se... O silêncio pode ser o ponto chave desta nova caminhada. Pratique-o diariamente e transforme um pouco nosso mundo. Ouça-se.


"Temos de nos tornar a mudança que queremos ver no mundo. Você tem que ser o espelho da mudança que está propondo. Se eu quero mudar o mundo, tenho que começar por mim."


Pratique diariamente o silêncio da paz. Respire profundamente algumas vezes. Inspire e sopre lentamente até ir relaxando e mergulhando dentro de si mesmo. Feche os olhos e silencie seus medos, preocupações e ansiedades diárias, por alguns momentos. Dê a chance à sua paz e a paz do mundo.


"Faça a sua parte, se doe sem medo.O que importa mesmo é o que você é...

Mesmo que outras pessoas não se importem.Atitudes simples podem melhorar sua vida."


Você nunca sabe que resultados virão da sua ação. Mas se você não fizer nada,não existirão resultados. Simbolicamente una a sua paz a de muitas outras pessoas no "Silêncio da Paz" no dia 9 de outubro às 18 h, realizando 7 minutos de silêncio pela paz mundial. "Simbolicamente una a sua paz a de muitas outras pessoas no "Silêncio da Paz" no dia 9 de outubro às 18 h, realizando 7 minutos de silêncio pela paz mundial. " Espalhe esta ideia.



Transforme o mundo, a partir de você.


"Seja a mudança que você deseja para o mundo".


Mahatma Gandhi

A PARÁBOLA DA ROSA


A PARÁBOLA DA ROSA


Um certo homem plantou uma rosa e passou a regá-la constantemente e, antes que ela desabrochasse, ele a
examinou.
Ele viu o botão que em breve desabrocharia, mas notou espinhos sobre o talo e pensou,
Como pode uma bela
flor vir de uma planta rodeada de espinhos tão afiados?
Entristecido por este pensamento, ele se recusou a regar a rosa, e, antes que estivesse pronta para desabrochar,
ela morreu.
Assim é com muitas pessoas.
Dentro de cada alma há uma rosa: as qualidades dadas por Deus e plantadas em nós crescendo em meio aos
espinhos de nossas faltas.
Muitos de nós olhamos para nós mesmos e vemos apenas os espinhos, os defeitos.
Nós nos desesperamos, achando que nada de bom pode vir de nosso interior. Nós nos recusamos a regar o bem
dentro de nós, e, consequentemente, isso morre.
Nós nunca percebemos o nosso potencial.
Algumas pessoas não vêem a rosa dentro delas mesmas;
Alguém mais deve mostrá-la a elas.
Um dos maiores dons que uma pessoa pode possuir ou compartilhar é ser capaz de passar pelos
espinhos e
encontrar a rosa dentro de outras pessoas.
Esta é a característica do amor -- olhar uma pessoa e conhecer suas verdadeiras
faltas.
Aceitar aquela pessoa em sua vida, enquanto reconhece a beleza em sua alma e ajuda-a a perceber que ela pode
superar suas aparentes imperfeições.
Se nós mostrarmos a essas pessoas a rosa, Elas superarão seus próprios espinhos.
Só assim elas poderão desabrochar muitas e muitas vezes.

Autor desconhecido.

Mensagem Angelical : O par perfeito


Mensagem Angelical

O PAR PERFEITO

De Ana Bela Gonçalves


Era uma vez um anjinho muito distraído chamado AMOREL, que recebeu uma
incumbência de Deus:

- AMOREL, acabo de inventar os humanos. Eles estão classificados como
homem e mulher, cada um tem seu par e já estão todos alinhados de par
em par. Pegue esta bandeja de humanos e leve para que eles habitem a
Terra.

AMOREL ficou contente pois, há muito tempo, o Senhor não o chamava
para tão nobre trabalho. O anjinho pegou a bandeja e ao virar uma
esquina lá no céu, trombou com uma anjinha chamada AMANDA.

A bandeja voou longe, e todos os casais de humanos se misturaram.

AMOREL e AMANDA ficaram desesperados e foram contar para Deus o
ocorrido e o Senhor falou: - Vocês derrubaram, vocês juntarão! Porém,
parece que Deus se esqueceu que os anjinhos eram distraídos. E é por
isso que a cada dia os casais se juntam e se separam. Os dois
anjinhos, trabalham incessantemente para que os casais originais se
encontrem.

O trabalho é muito difícil, tanto é, que por muitas vezes eles juntam
casais errados, pois os humanos espalhados ficam inquietos e cobram o
serviço dos anjinhos, o tempo todo. Quando os humanos se mostram muito
desesperados, os anjinhos unem dois desesperados, mas logo depois
percebem o engano e os separaram, e por muitas vezes, esta separação é
brusca, pois não se tem tempo a perder.

Recebi um bilhete dos dois anjinhos e vou mandar pra você agora.

"Se você é um humano, queremos pedir desculpas pela nossa distração,
pois errar não é só humano! Estamos trabalhando com empenho, porém,
sempre contando com a ajuda de vocês. Não se desesperem mas também,
não se isolem.

Tentem se mostrar realmente, quem é cada um de vocês, pois a medida
que cada um mostrar o que é de verdade, vai tornar o nosso trabalho
mais fácil. Aproveitamos a oportunidade, para nos desculpar pelas
separações abruptas, sabemos que elas geram muito transtorno, mas se
nós o separamos de alguém, é por que em algum canto vimos alguém bem
mais parecido e por isso precisamos isolá-los para facilitar o
encontro."