MomenTUm


"A coisa mais bela que podemos experimentar é o mistério.
Essa é a fonte de toda a arte e ciências verdadeiras."
( Albert Einstein )


sábado, 26 de fevereiro de 2011

Filhas do Vento


Hoje me sinto assim filha do vento !!
Este texto que recebi,gostaria de partilhá-los com vocês.
Hoje compreendo a mulher que sou,e vivo a alegria de ser filha do vento.
Eliane



Hoje algo muito especial está acontecendo...Fiz as pazes com meu coração de mulher.
Sinto meu corpo exatamente como ele está, sem criticá-lo ou querer dele o que os outros querem de mim.
Desfaz-se a opressão, sinto na pele a importância da encarnação e agradeço.
Passo os olhos pelos meus melhores e piores momentos e vejo apenas a evolução...
Realmente tudo se transforma, e é preciso lucidez para corporificar a maturidade e agir...
Observo que é meu coração de ser humano, enamorado da vida e animado pelos ventos espirituais, que sempre sopram a gente para seguir em frente...
Sinto-me uma filha do vento, a semente que vai sendo guiada a semear por onde passa...
Penso em um mundo mais pleno de amor.
Penso na Mãe Natureza, e peço a Ela que desperte seus filhos através de suas ervas, flores e animais.
Que a humanidade, tocada por suas expressões, sinta-se preenchida por esse “Amor Que Gesta A Vida”.
Há uma vontade enorme de compartilhar isso tudo com o mundo, e me esparramo pelos ventos, soprando meu amor aos outros corações do Universo.
Reflito, docemente, no que significa ser mulher e na importância de deixar o espírito sempre preencher a forma e criar a própria liberação na vida.
Apenas sentindo e compreendendo a mulher que sou, sinto o reflexo da Mãe Divina...
E, finalmente, há paz nesse coração feminino, que descubro pelo coração celestial.
Não somos a imagem que lutamos contra a gravidade para ser.
Ninguém quer ser ridículo, velho, feio ou o que seja.
É natural buscar a saúde e o bem estar com a gente mesmo.
Mas, é fundamental lembrar que a vida tem um sentido de beleza muito mais profundo, reluzente mesmo, que, ao invés de escravizar, liberta!
É com essa beleza que somos capazes de superar os desencontros do amor e do sexo e nos regenerar pelo amor à vida, e celebrar e dançar...
O caminho da autoliberação exige superações constantes.
É necessária a coragem absurda de ser a gente mesma.
A responsabilidade é a melodia que direciona nossos passos de realização amorosa.
Viva o discernimento!
Viva a alegria de ser uma filha do vento, do sopro vital que vem lá do fundo do coração e se espalha para todos os corações.

(Wagner Borges)

domingo, 20 de fevereiro de 2011

A Inveja


A inveja é o pior sentimento que se pode ter. Ele cresce, se
alimenta da raiva, vai tomando espaço dentro e sem que se perceba.
O amor vai perdendo o lugar. Não o amor pelos outros, mas o amor por
si mesmo. Você começa a se desgastar, fica amarga e endurece o
coração. Não consegue mais ver a beleza da vida porque perdeu o que
tinha de mais precioso: a auto-estima. Invejando as pessoas, você está
demonstrando que é menor, que é inferior, que não está satisfeita
consigo mesma.


AME-SE! NÃO INVEJE SEU PRÓXIMO....
Eliane

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Pintando o nosso caminho



sabedoria nada tem a ver com governar os outros, mas é uma questão de ordenar a si mesmo. A nobreza nada tem a ver com poder e posição social, mas é uma questão de auto-realização; obtenha a auto-realização e o mundo inteiro poderá ser encontrado dentro de você. A felicidade nada tem a ver com riqueza e posição social, mas é uma questão de harmonia. Aqueles que sabem o suficiente para considerar o ser interior como importante e o mundo como secundário estão perto do Caminho. Portanto eu digo: “Alcançando o extremo do vazio, mantendo-me totalmente imóvel enquanto miríades de seres agem em concerto, assim eu observo o retorno”.
O Caminho molda miríades de seres, mas é sempre sem forma. Silencioso e imóvel, ele inclui totalmente o desconhecido indiferenciado. Nenhuma vastidão é suficientemente grande para estar fora dele, nenhuma pequeneza é suficiente pequena para estar dentro dele. Ele não tem casa mas dá origem a todos os nomes do que existe e do que não existe.
As pessoas verdadeiras corporificam isso através de uma vacuidade aberta, de um sossego equânime, uma clara limpeza, uma tolerância flexível, uma pureza não-adulterada e uma plena simplicidade, sem confundir-se com as coisas. A sua perfeita virtude é o Caminho do céu e da terra, por isso elas são chamadas de pessoas verdadeiras.
As pessoas verdadeiras sabem de que modo considerar o ser interior como grande e o mundo como pequeno. Elas preferem o autogoverno e desprezam o ato de governar os outros. Elas não deixam que as coisas perturbem a sua harmonia, e não permitem que desejos desorganizem os seus sentimentos. Ocultando seus nomes, elas se escondem quando o Caminho é acatado e aparecem quando ele não o é. Elas agem sem artifícios, trabalham sem esforço e sabem sem intelectualizar.
Apreciando o Caminho do céu, aceitando o coração do céu, as pessoas verdadeiras respiram escuridão e luz, exalando o velho e inalando o novo. Elas se fecham com a escuridão e se abrem com a luz. Elas se enrolam e se desenrolam junto com a firmeza e a flexibilidade, se contraem e se expandem junto com a escuridão e a luz. Elas têm a mesma mente que o céu, o mesmo corpo que o Caminho.
Nada as agrada, nada é penoso para elas, nada as delicia e nada as irrita. Todas as coisas são misteriosamente iguais, não há nem certo nem errado.
Aqueles que são fisicamente feridos pela tortura das condições climáticas extremas percebem que o espírito é sufocado quando o corpo fica exausto. Aqueles que são psicologicamente feridos pela aflição das emoções e dos pensamentos percebem que o corpo é abandonado quando o espírito fica exausto. Portanto, as pessoas verdadeiras retornam deliberadamente à essência, confiam no apoio do espírito, e assim alcançam a plenitude. Deste modo elas dormem sem sonhos e despertam sem preocupações.


Fonte - A Casa do Aprendiz

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Borbolete-se


Façamos como as borboletas e vivamos com os ensinamentos que esses seres nos dão como exemplo e prática.



Dizem que: as borboletas são flores que se desprenderam da terra... E que as flores são borboletas que a terra apreendeu... Seja como for, se as flores marcam a primavera, as borboletas são seu símbolo maior.
São quatro fases da mesma vida: ovo, lagarta, crisálida e borboleta.
Enquanto ovo, é princípio vivo, puro. Representa a potencialidade do ser, guardada dentro de um invólucro de heranças parentais.
É fundamental para desenvolver a solidez das bases estruturais do indivíduo. Mas num determinado momento, torna-se necessário romper com essa capa de proteção, para caminhar sobre as próprias pernas.
A lagarta tem o aprendizado da terra, do rastejar, das coisas que se processam lentamente. Simboliza os cuidados com o mundo físico, com os aspectos materiais que compõem a existência cotidiana. Pode ser o lado pesado da vida.
A crisálida é o encapsular para gestar. É como se retornasse ao estágio do ovo, mas só que por escolha pessoal. É criar um casulo para si mesmo, como forma de conectar-se com seus sentimentos, sua interioridade e seus próprios desejos.
E, finalmente, as asas libertam a borboleta! Mas, para se chegar à borboleta, é preciso superar o conforto e a comodidade do “já conhecido”...
É preciso deixar morrer o velho e partir ao encontro das possibilidades em aberto, sem certezas, sem garantias.
A borboleta é a lição viva de que tudo é passageiro.
Assim também somos nós...
Uns vivem para sempre no ovo...
Outros jamais passam de lagarta...
E tem gente que vive gestando um sonho, um ideal, mas sem nada realizar...
Ainda existem aqueles que, com esforço, se libertam, ganham asas e voam leves! Pousam aqui e ali, no colorido das flores, e só de existir fazem a vida mais bela!
Identifique em que fase você está e observe como fazer para processar a sua metamorfose.
Viver é cumprir fase por fase. Desapegar-se do antigo e entregar-se ao novo até ser capaz de voar.
Desperte e tente uma nova forma! Deixe acontecer em você esse misterioso processo de se abrir para florescer! Deixe aparecer suas asas, suas melhores cores, seu vôo!


Desconheço a autoria.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Mesa de bar





Um olhar
A vagar
Devagar,
Entre cadeiras e mesas
Meio soltas, meio presas,
Entre copos e taças,
Entre risos e graças,
Fixou meu olhar,
Distraido,
Perdido,
Sem rumo ou destino,
Sem cantos ou hino
E marcou minha alma
Triste, distraida e calma
Que me tinha contido.
Perdido
Olvidado
E desamado.

Ar de perfume e fumaça,
Ao meio de sons paralelos,
Suave, uma música passa,
Marcando outros elos
Que lentamente se formam,
Se conformam
Se deformam
E informam.

Que a visão bailarina,
De uma mulher menina,
Cruzou o destino
Do meu desatino.

Minha mão, sua mão
E sem haver um senão
Um beijo foi tudo.
Entretanto e contudo
Foi pouco
Para um louco
Sedento de dor,
Sedento de amor.

Paulo Rogério Della Méa.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Razões





Aprendi.. Que não sei quase nada... Que sempre precisarei aprender... Que a vida é muito curta... E que não a tempo a perder... Percebi... Que nem tudo é possível... Que às vezes é difícil sorrir... Que a vida faz jogo duro... Mas que eu não vou desistir... Entendi... Que quando eu sofro eu aprendo... Que a dor me ensina a viver... Que a vida é um lindo caminho... Ao qual iremos crescer... Descobri... Que não é fácil viver... Que o destino nos reserva a dor... Mas que a tristeza termina... Onde começa o amor !! Este sorriso que trago sempre no rosto é uma marca registrada!

Desconheço a autoria.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Sabedoria de Samurai


Conta-se que, perto de Tóquio, capital da Japão, vivia um grande samurai.

Já muito idoso, ele agora se dedicava a ensinar o zen aos
jovens. Apesar de sua idade, corria a lenda de que ainda era capaz de derrotar
qualquer adversário.

Certa tarde, apareceu por ali um jovem guerreiro, conhecido por
sua total falta de escrúpulos. Era famoso por usar a técnica da provocação.

Utilizando-se de suas habilidades para provocar, esperava que
seu adversário fizesse o primeiro movimento e, dotado de inteligência e
agilidade, contra-atacava com velocidade fulminante.

O jovem e impaciente guerreiro jamais havia perdido uma luta.

Assim que soube da reputação do velho samurai, propôs-se a não
sair dali sem antes derrotá-lo e aumentar sua fama.

Todos os discípulos do samurai se manifestaram contra a ideia,
mas o velho aceitou o desafio.

Foram todos para a praça da pequena cidade e diante dos olhares
espantados, o jovem guerreiro começou a insultar o velho mestre.

Chutou algumas pedras em sua direção, cuspiu em seu rosto,
gritou todos os insultos conhecidos, ofendendo inclusive seus ancestrais.

Durante horas fez tudo para provocá-lo, mas o velho permaneceu
sereno e impassível.

No final da tarde, sentindo-se exausto e humilhado, o impetuoso
guerreiro retirou-se.

Desapontados pelo fato de o mestre ter aceitado calado tantos
insultos e provocações, os alunos perguntaram:

Como o senhor pôde suportar tanta indignidade?

Por que não usou sua espada, mesmo sabendo que podia perder a
luta, ao invés de mostrar-se covarde diante de todos nós?

O sábio ancião olhou calmamente para os alunos e, fixando o olhar
num deles lhe perguntou:

Se alguém chega até você com um presente e lhe oferece mas você
não o aceita, com quem fica o presente?

Com quem tentou entregá-lo, respondeu o discípulo.

Pois bem, o mesmo vale para qualquer outro tipo de provocação e
também para a inveja, a raiva, e os insultos, disse o mestre.

Quando não são aceitos, continuam pertencendo a quem os carregava
consigo.

Por essa razão, a sua paz interior depende exclusivamente de
você. As pessoas não podem lhe tirar a calma, se você não o permitir.

====================================================================

Sempre que alguém tentar tirar você do sério, lembre-se da sábia
lição do velho samurai.

Lembre-se, ainda, que seus atos lhe pertencem. Só você é
responsável pelo que pensa, sente ou faz.

Só você, e mais ninguém, pode permitir que alguém lhe roube a paz
ou perturbe a sua tranquilidade.

Foi por essa razão que Jesus afirmou que só lobos caem em
armadilhas para lobos.

Assim, aceitar provocações ou deixar que fiquem com quem nos
oferece, é uma decisão que cabe exclusivamente a cada um de nós.

Pensemos nisso!


Desconheço a autoria .

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Lua Adversa




Tenho fases, como a lua.
Fases de andar escondida,
fases de vir para a rua...
Perdição da minha vida!
Tenho fases de ser tua,
tenho outras de ser sozinha.

Fases que vão e que vêm
no secreto calendário
que um astrólogo arbitrário
inventou para meu uso.

E roda a melancolia
seu interminável fuso!
Não me encontro com ninguém
(tenho fases, como a lua)

No dia de alguém ser meu
não é dia de eu ser sua...
E, quando chega esse dia,
o outro desapareceu...

Cecília Meireles

Primeiro Encontro !




"Todos os primeiros encontros são decepcionantes, todos!". Foi isso que ouvi uma amiga cuspir na minha orelha com toda fúria enquanto víamos uma exposição na Casa das Rosas.

- Se você está numa vibe romântica - continuou ela, irritada -, o cara fica cortando sua onda. Se você quer transar com ele, ele fica apavorado para que você não se apaixone. Se você fica nervosa porque vai encontrá-lo, ele diz que isso é fruto de uma alta expectativa. Se você diz que não faz questão de jantar com vinho e velas, ele diz que você não está dando a atenção que ele merece. Não dá pra vencer esse jogo!

Enquanto ouvia os detalhes da sua mais recente aposta afetiva, fiquei pensando... Talvez o grande problema dos primeiros encontros esteja antes de sair de casa, nas conversas que foram travadas entre vocês, esteja na linha com que a mulher (e o homem) costurou esse encontro dentro do seu bestunto.

Mulheres (e homens) saem para um primeiro encontro pensando no que o outro pode lhes dar, nas suas necessidades femininas, nos seus desejos, nas suas carências e frustrações. É como se houvesse uma fumaça ora rosa-choque, ora negra, a lhes envolver, uma fumaça que as induz a exigir que o gajo em questão supra suas carências (de preferência todas) e sane suas frustrações (de preferência todas). E de preferência na primeira noite.

Sei que, colocado desse modo, parece um desastre anunciado. E é! Não há possibilidade de que algum prazer, qualquer prazer, ecloda daí.

Minha amiga me pergunta o que, na minha sacrossanta opinião, seria um bom primeiro encontro. Por conta da sua ironia mal disfarçada, a convido para um café (vamos adoçar um pouco a moça) e só então digo o que penso.

Um bom primeiro encontro deveria ser uma coroação do amor, mas eu não me refiro a esse amor romântico cheio de taxas sob a forma de elogios, promessas e lugares-comuns.

Uma mulher que sai para um primeiro encontro poderia ter não a preocupação do que aquele homem pode dar a ela, mas, ao contrário, do que ela pode dar àquele homem. E obviamente eu não me refiro a sexo, embora ele possa ocorrer.

Por que não ter como objetivo transformar algumas horas do dia desse homem numa experiência prazerosa? Por que não pensar que talvez haja um náufrago do outro lado da mesa e que esse náufrago queira apenas que alguém entenda isso? Talvez haja um sedento de inteligência, de gratuidade, de bobagens, de compreensão, de silêncio. Talvez haja um homem tão cansado de cumprir papéis quanto você e você vai sair para cobrar dele justamente mais um espetáculo nesse mesmo cansativo papel?

Em vez de querer amor, por que não sair para dar amor? Amizade é amor. Atenção é amor. Ficar em silêncio é amor. Dar as mãos sem a necessidade de nada mais é amor. Emprestar um livro ou um CD especial é amor. Se preocupar com o outro mais do que com você é amor.

Você não tem nenhum controle sobre o que vai receber de alguém, mas tem controle absoluto sobre o que dá, então que tal fazer um uso generoso disso? Saia do seu umbigo de mulher sofrida (qual de nós, não é?) e se doe sem desejar nada além. Experimente pensar com carinho apenas no bem-estar do outro. Quem sabe esse outro não sai de casa com o mesmo intuito? Desse modo, talvez, apenas talvez, possa acontecer um bom primeiro encontro.

texto de Stella Florence.