MomenTUm


"A coisa mais bela que podemos experimentar é o mistério.
Essa é a fonte de toda a arte e ciências verdadeiras."
( Albert Einstein )


segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Mulher verde


Conversando com um velho homem, um jovem desabafou:

" Há tanto tempo venho querendo conhecer uma garota e hoje,
conseguindo falar-lhe por telefone, fiquei decepcionado "

" Mas por que? ", indagou o velho homem.

" Eu lhe perguntei timidamente como ela era
e ela - rindo! - respondeu: sou verde.

" E por que a resposta o chocou? "

" Ora, amigo, ela estava debochando de mim! "

Ouvindo isso, o velho homem pôs-se a falar:

" Meu jovem, você não entendeu que ela
estava se comparando a uma árvore "

" Árvore? Como assim?!? "

" Menino, as mulheres são como as árvores:

Elas fincam raízes no solo dos nossos corações;

Têm paciência e capricho com o próprio crescimento;

Seus braços são poderosos e, ao abraçá-las,
nossos espíritos recebem renovadas energias;

Elas amam e cuidam dos seus frutos, mesmo sabendo que um dia o mundo os levará para longe delas.

Outras - aquelas que não dão frutos - oferecem sua sombra àqueles que necessitam de descanso;

Quando açoitadas por fortes ventos da vida,
elas emanam o perfume da força e da fé,
acalmando-nos, por mais assustadora que seja a noite;

Sua seiva são as lágrimas de dor ou de alegria
quando em presença do machado ofensor
ou do regador daqueles que as amam;

Seus corações vão alto o suficiente para escutarem
mais de perto os recados do céu;

Elas reverdecem as florestas dos homens, as ruas das cidades,
as avenidas, os acostamentos de estradas e as beiras de rios;

Elas entendem o canto dos passarinhos e, mais do
que ninguém, elas valorizam e protegem seus ninhos;

Suportam melhor a solidão e as vicissitudes
que a Vida às vezes nos impõe;

No mundo, elas nascem em maior número para que
o verde da esperança jamais empalideça.

Meu menino, todas as mulheres são árvores,
todas as mulheres são verdes."

Ao final desse relato, refletiu o rapaz:

" Eu tenho um triste jardim no peito:
nele está faltando uma árvore "

... e correu para o telefone mais próximo ...


Texto de Silvia Schmidt
*Humancat*
No livro ' Nossas Raízes '
- direitos autorais reservados -
© 1999 ©

domingo, 30 de janeiro de 2011

Lave sua vidraça



Boa tarde queridos amigos!!

Com é fácil apontarmos os erros dos outros, querer dizer que o outro é que está fazendo errado. Mas, será que muitas vezes não deveríamos refletir e pensar em nossos próprios defeitos?
Hoje trago uma mensagem que nos faz refletir esse aspecto.

Reflitam!!




Um casal, recém-casados, mudou-se para um bairro muito tranqüilo.

Na primeira manhã que passavam na casa, enquanto tomavam café, a mulher reparou em uma vizinha que pendurava lençóis no varal e comentou com o marido:

Que lençóis sujos ela está pendurando no varal! Está precisando de um sabão novo. Se eu tivesse intimidade perguntaria se ela quer que eu a ensine a lavar as roupas!

O marido observou calado.

Três dias depois, também durante o café da manhã, a vizinha pendurava lençóis no varal e novamente a mulher comentou com o marido:

Nossa vizinha continua pendurando os lençóis sujos! Se eu tivesse intimidade perguntaria se ela quer que eu a ensine a lavar as roupas!

E assim, a cada três dias, a mulher repetia seu discurso, enquanto a vizinha pendurava suas roupas no varal.

Passado um mês a mulher se surpreendeu ao ver os lençóis muito brancos sendo estendidos, e empolgada foi dizer ao marido:

Veja, ela aprendeu a lavar as roupas, será que a outra vizinha a deu sabão? Porque eu não fiz nada.

O marido calmamente a respondeu:

Não, hoje eu levantei mais cedo e lavei a vidraça da janela!

E assim é. Tudo depende da janela, através da qual observamos os fatos. Antes de criticar, verifique se você fez alguma coisa para contribuir; verifique seus próprios defeitos e limitações. Devemos olhar, antes de tudo, para nossa própria casa, para dentro de nós mesmos.

Lave sua vidraça!

Abra sua janela!


É amigos!! Que possamos abrir nossa janela e enxergar realmente o que está acontecendo de verdade. Quando for falar a alguém de seu defeito que possamos ser críticos construtivos, no sentido de ajudar esse alguém a crescer, mas acima de tudo devemos olhar primeiramente nossos erros, nosso redor, para que possa arrumar o que é nosso primeiro. Vamos lavar a vidraça?


Desconheço o Autor.

sábado, 29 de janeiro de 2011

O virtual e o real



Hoje ao abrir minha caixa postal,recebi este texto reflexivo sobre o lado virtual e real.
Gostaria de compartilhar esta leitura com vocês,e que opinasssem a respeito.

Bjss de luz
Eliane


Estamos vivendo um período em que dois mundos se confundem: o virtual e o real.

Muitas pessoas, especialmente jovens, adolescentes e crianças, dedicam horas do seu dia no mundo virtual.

Por falta de alguém que lhes oriente ou lhes faça companhia no mundo real, buscam suprir essa carência na Internet.

Batem longos papos... virtuais. Olhos nos olhos? Não. Talvez nem se conheçam.

Trocam abraços apertados, mas não sentem o calor humano.

Enviam flores... virtuais. Sem perfume, sem textura, sem graça...

É um mundo atraente, porque oferece uma grande variedade de opções e exige esforço mínimo.

Nesse mundo, gastam horas e horas sem perceber que o tempo passou.

Sentam-se confortavelmente diante de um microcomputador e viajam pelo mundo... sem sair de casa.

Não é preciso enfrentar problemas no trânsito, nem pagar passagem, nem sofrer com a chuva, com o calor ou o frio.

Muitos entram pelas portas desse fascinante mundo virtual em plena luz do sol e só se dão conta que já raiou um novo dia quando o sono avisa que a madrugada chegou.

Nesse mundo em que amigos imaginários se encontram, pouco importa a realidade de uns e de outros.

Eles não se conhecem, ou se conhecem pouco, mas trocam inúmeras informações, nem sempre verdadeiras, pois isso não tem tanta importância.

Vivem intensamente esse mundo, onde a imaginação tem asas...

Onde se pode fazer o que se deseja sem que ninguém saiba. Conectar-se com os mais variados assuntos e obter prazeres imaginários.

Poderíamos até dizer que para alguns esse mundo virtual é mais fascinante que a realidade.

Mas será que o uso desmedido desse recurso não está nos tornando insensíveis, falsos, viciados, promíscuos?

Será que não estamos navegando em águas sombrias e perigosas?

A Internet é um avanço importante para facilitar nossa vida e abrir novas portas de comunicação e integração entre criaturas.

No entanto, não surgiu para que fechemos a porta do mundo real.

Não surgiu para que evitemos o contato físico com nossos familiares, nossos vizinhos e amigos.

O mundo virtual, por mais atraente que seja, não tem calor, nem perfume, não tem a vibração da natureza, nem o brilho do sol.

É um mundo onde tudo é válido... Mas nem tudo é verdade.

Sem o contato pessoal não se pode perceber o apoio num sorriso, a compaixão num olhar, o calor de um aperto de mão, nem a docilidade de um gesto de ternura.

Quem se isola no mundo virtual acaba perdendo a sensibilidade e desenvolvendo a indiferença diante dos acontecimentos reais.

A Internet surgiu para abrir novas possibilidades em nossas vidas, e não para que nos isolemos em casa, fugindo da realidade para viver da imaginação.

Nossa caixa de mensagens pode estar abarrotada de beijos, abraços, bom dia e boa noite, feliz aniversário e outras felicitações... Virtuais.

Isso tudo pode ser deletado com apenas um clique ou com um defeito qualquer na máquina.

Mas quando um abraço aproxima dois corações e uma voz deseja um bom dia com convicção, os registros ficam gravados na alma, onde nada, nem ninguém, pode apagar.

Por todas essas razões, abra as portas e as janelas para que o sol penetre em sua vida.

Note os vizinhos... Eles podem estar precisando de alguém que lhes diga: "olá! Tenha um bom dia!"

Ouça o choro ou a gargalhada de seus irmãos. Eles são reais e não estão no mesmo lar que você por acaso.

Não se tranque em seu mundo virtual.

Sinta o perfume das flores...

Ouça o canto dos pássaros...

Ande na areia e deixe a espuma das ondas tocar seus pés...

Vivendo intensamente o mundo real, você perceberá que o mundo virtual terá outro significado em sua vida.

Um significado mais belo e mais abrangente.

Deixará de ser fim para ser um excelente meio de progresso.

Pense nisso!


Texto da equipe de Redação do Momento Espírita.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Barco sem rumo




Recordei meus sonhos de jovem.
Como você
também sonhei em mudar o mundo;
quantos planos maravilhosos
pareciam então perfeitos.

Nem precisava dormir para sonhar
e não compreendia
porque adultos são tão conformados.
Viver com tantos problemas
quando as coisas
são tão simples de resolver.

O Brasil era meu quintal
e o mundo minha rua.
Eu seria um homem importante
com certeza
afinal sábia professora
dizia: "menino inteligente".
Assim o mundo é meu.

Os anos passam rápidamente
e as desilusões se acumulam,
junto a uma vitória duas derrotas.
O mundo vai crescendo
e ficando grande demais,
complicado demais.
As soluções se dissolvendo
por infantis.
E sem que se perceba
pisamos sobre um terreno
que parecia tão longe,
tão fora da realidade,
chamado eufemisticamente
de "terceira idade".

Por alquimia do tempo
antigos sonhos
são hoje suspiros,
o mundo... já não se entende
deve ter enlouquecido talvez.

Onde a primeira namorada?
Ontem carregando seus livros
hoje ela estará cuidando netos.
E seus sonhos?
Terão se concretizado?

Ah! Quantas ilusões
dissolvidas pelo caminho
e o barco
que partiu com tantas esperanças
para conquistar o mundo
a porta agora em lugar nenhum ?

Texto de Leo.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Felicidade é uma caixinha


Felicidade é uma caixinha pequena que insistimos em guardar escondido para um dia usarmos. Todos os dias acordamos pertinho dessa caixa, mas com nossos sonhos mais loucos vamos guardando a caixinha nos lugares mais altos, cada vez mais longe de nossas mãos.

Algumas pessoas andam com essa caixinha nas mãos diariamente e quando encontram o primeiro obstáculo amassam a caixinha com reclamações e choro de quem nem ao menos tentou lutar.

Outras pessoas carregam a caixinha da felicidade na bolsa, usam como arma, na empresa, na escola e na rua com os amigos descarrega a caixinha mostrando seu melhor sorriso, mas quando chegam em casa, na hora do convívio com sua família guardam a caixinha e fecham a cara, o mau-humor é a sua marca registrada em casa.

Existem pessoas que carregam a sua caixinha de felicidade e nem sabem que a possuem, são os verdadeiros amigos, a pessoa amada, filhos, ou o emprego que elas não se cansam de reclamar. Só percebem que possuíam a caixinha da felicidade quando a perdem, quando conseguem afastar todos de sua vida porque passaram o tempo todo correndo atrás do "ouro dos tolos".

E tem aqueles que buscam encher a sua caixinha com um monte de tranqueiras numa corrida desesperada para encontrar em algum bem material a sua paz. Essas pessoas colocam na caixinha carros de luxo, apartamentos que nunca vão utilizar por completo, casas e mais casas que nunca vão morar, bebidas caríssimas, roupas que valem 500 cestas básicas, anéis e colares que nem cabem na caixinha. Acabam indo para o "caixão" sem poder levar nada de bom, nada de eterno...

E você? Onde você guarda a sua caixinha da felicidade? Ela anda sempre com você, ou você a coloca sempre nos lugares mais distantes? felicidade para você é viver este dia ou somente quando possuir aquela casa, aquele carro, aquela pessoa, aquele filho, aquele..., aquela, isso, aquilo.
Aprenda que a felicidade é uma caixinha, e está onde você quiser levar, use-a diariamente, seja educado, evite reclamações, ouça mais as pessoas, preocupe-se um pouco com o mundo a sua volta, descubra que todos tem problemas e as vezes bem maiores que o seu, esforce-se mais, lute mais um pouco, não desista, não permita que algo ou alguém roube a sua paz.

A felicidade é uma caixinha que você pode levar para onde quiser, se eu fosse você, não a largaria por nada desse mundo. Pense nisso.


Texto de Paulo Roberto Gaefke.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Aprendi e decidi



Nestes meus momentos de leitura e busca,encontrei este texto maravilhoso ,que nos diz muito.
Espero que gostem !!
Bjss com carinho
Eliane




E assim, depois de muito esperar, num dia como outro qualquer, decidi triunfar...
Decidi não esperar as oportunidades e sim, eu mesmo buscá-las.
Decidi ver cada problema como uma oportunidade de encontrar uma solução.
Decidi ver cada deserto como uma possibilidade de encontrar um oásis.
Decidi ver cada noite como um mistério a resolver.
Decidi ver cada dia como uma nova oportunidade de ser feliz.
Naquele dia descobri que meu único rival não era mais que minhas próprias limitações e que enfrentá-las era a única e melhor forma de as superar.
Naquele dia, descobri que eu não era o melhor e que talvez eu nunca tivesse sido.
Deixei de me importar com quem ganha ou perde.
Agora me importa simplesmente saber melhor o que fazer.
Aprendi que o difícil não é chegar lá em cima, e sim deixar de subir.
Aprendi que o melhor triunfo é poder chamar alguém de"amigo".
Descobri que o amor é mais que um simples estado de enamoramento, "o amor é uma filosofia de vida".
Naquele dia, deixei de ser um reflexo dos meus escassos triunfos passados e passei a ser uma tênue luz no presente.
Aprendi que de nada serve ser luz se não iluminar o caminho dos demais.
Naquele dia, decidi trocar tantas coisas...
Naquele dia, aprendi que os sonhos existem para tornar-se realidade.
E desde aquele dia já não durmo para descansar...

Simplesmente durmo para sonhar.


Autoria de Walt Disney

sábado, 22 de janeiro de 2011

AMÉLIA DE HOJE EM DIA!!!

Hoje gostaria de partilhar este texto com vocês.
Muitas vezes nos deparamos com o verdadeiro significado Amélia,mulher de verdade.
O que ela tem de diferente com as mulheres atuais ?
Você se parece com uma Amélia ?
Bjss doces
Eliane


Amélia que era mulher de verdade. Eu sou apenas uma mulher. E gostaria de reinvindicar o direito de sê-lo.
Sou vaidosa. Uso baton pra dar cor à minha vida. Maquiagem para parecer mais bonita.
Não faço tudo com perfeição; alguns fios de cabelo branco, apesar de todas as tentativas para evitá-los, aparecem. Uso cremes pra retardar o envelhecimento e se à noite tenho dores de cabeça é porque me sinto cansada.
Nem sempre estou disponível e pronta e cometo erros. Me engano, como qualquer outro ser humano normal. Gosto de roupas, sapatos, jóias, perfumes e flores. Um minuto de atenção me faz ganhar todo o dia.
Sou sensível, fraca, frágil. Sou forte quando preciso. Minha única busca: o amor e tudo o que dele resulta: crianças, trabalho, dia-a-dia e felicidade. Mas vou além: quero segurança, andar de mãos dadas, ser pega no colo e ser chamada de rainha.
Minhas lágrimas me traem quando menos espero. E desespero. Detesto a solidão, a falta de atenção. Sou impaciente e não gosto de esperar.
Não quero ser objeto e nem ter dono.
Sou capaz, por mim mesma, amando, de me entregar de todo e ser fiel.
Sem amarras, simplesmente por amor.
Posso ferir, como todas as rosas. Mas perfumo também, dou encanto. Ilumino o amor como só as mulheres sabem fazer. Compenso, se assim posso dizer.
Há sempre um preço para a felicidade e tocar nela é aceitar pagar esse preço.
Sou uma Amélia dos tempos modernos.
Mais independente, sabendo o que quer.
E o que quero é ser eu mesma... COM CERTEZA!!!


Texto de Letícia Thompson.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

A Paz


Neste texto de Gandi,podemos refletir e entender que a Paz esta na união.
Gesto nobre,que depende apenas da vontade.


O mais perfeito ato do homem é a paz.
e por ser tão completo - tão cheio em si
mesmo é o mais difícil. O mais difícil ato
do homem é a paz. E sua exteriorização
aparente – sua gratuidade chocam.
A paz tem de ser adquirida naturalmente.
Por sobrevivência e deformação o
homem caminha pelo conflito. Constrói
o conflito e se engrandece a cada minuto
de falsa vitória. A paz para ser adquirida
depende apenas do próprio homem.
De seu ser integrado – realmente – no
mundo e caminhos que lhe são dados
a viver. A paz individual é um ato
universal. Antagônico e duro com os
tempos que vivemos; os tempos do
homem imperfeito. A paz é espiritual
e física. E só a compreensão da própria
deformação existencial; da guerra;
poderá dar seu sentido e dimensão.
é um ato criativo – único. Que tem
de ser adquirido e resguardado. Que
tem de ser acrescido e ampliado. Que
tem de ser tão natural que não
ofenda, tão solitário que não interfira
na liberdade, tão puro que não precise
ser explicado. A paz é ato nobre.
Não depende de nada – nem do tempo –
nem dos compromissos – nem da própria
vida. É um gesto tão nobre, tão livre que
depende apenas e exclusivamente da
vontade. A paz não é um ato estático.
é basicamente movimento e força. É um
processo continuo de descoberta individual,
a paz é ato corajoso. Não impõe
retribuição nem diferenças. É válido tanto
para a criança como para o adulto – é um ato
da própria natureza – sublimada, levada
avante com cuidado e coragem. A paz
como ato completo independe de quem
a proponha ou defenda. A paz é fantástica –
dimensional e formal, material e espiritual,
conceitual e aberta – resultado daquilo
que a natureza nos propõe gratuitamente.
A paz exige cuidado, é abstrata do tempo,
dá a sensação permanente de conquista
e vitória. É o único bem intransferível
e contínuo. É o único crescimento
válido. É a única forma de criação.
A paz é tão completa, tão perfeita,
Tão necessária que quando
atingida nos dá uma dimensão
cósmica, nos coloca em
frente à única verdade,
que da geração à
morte, em paz,
o ser humano é só.

GHANDI

domingo, 16 de janeiro de 2011

Amigos são luzes



Hoje ao abrir a minha página de uma rede Ning,me deparei com este texto,e gostaria de partilhá-lo com vocês.
Espero que gostem,e que toque ao coração como me tocou.
Bjss de luz
Eliane

Amigos são luzes!


Amigos são luzes que iluminam nosso caminho quando só vemos escuridão.

Luzes que nos fazem enxergar com clareza o que nos parece tão confuso.

Luzes que depositam em nossos olhos o brilho de um abraço-irmão.

Amigos são luzes de fogos de artifício celebrando nossas vitórias.

Luzes que nos revestem de brilho diante das coisas mais singelas.

A nos embalar o sono, luzes diáfanas, refletidas na janela.

Amigos são luzes coloridas que nos convidam a sonhar.

Luzes enfileiradas adornando nossa árdua trajetória.

Luzes que se convertem em lágrimas para ao nosso lado chorar.

Amigos são luzes vindas do mar em forma de pérolas, jóias reluzentes premiando a mais bela amizade.

Luzes de um palco encantado, que representa a verdade.

Amigos são luzes de vaga-lumes que voam alegres no quintal.

Luzes que iluminam nossa alma com seu belo cintilar.

Luzes mágicas, que convertem o mais rude casebre em palácio real.

Quem tem um amigo-luz é um ser abençoado.



Abençoada Eu Sou por Tua Amizade...

Texto de Sonia Ollé.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Atire a primeira flor


Quando tudo parece caminhar errado,
seja você o primeiro passo certo.

Se tudo parece escuro, se nada puder ser visto,
acenda a primeira luz.

Traga para a treva, você primeiro,
a pequena lâmpada.

Quando todos estiverem chorando,
tente você o primeiro sorriso,
Não na forma de lábios ardentes,
Mas na de um coração que compreenda,
de braços que confortem.

Se a vida inteira for um imenso não,
parta você na busca do primeiro sim,
Ao qual tudo de positivo deverá seguir se.

Quando ninguém souber coisa alguma,
é você mesmo, Corrigindo se a si mesmo.

Quando alguém estiver angustiado na procura,
observe bem o que se passa.

Talvez seja em busca de você mesmo
que este seu irmão esteja.

Quando a terra estiver seca,
que sua mão seja a primeira a regá la.

Quando a flor estiver murcha,
seja a primeira a separar o joio,
a arrancar a praga, a afastar a pétala, a acariciar a flor.

Se sua porta estiver fechada,
de você venha a primeira chave.

Se o vento sopra frio,
que seu calor humano seja a primeira proteção
e o primeiro abrigo.

Se o pão for apenas massa, e não estiver assado,
seja você o primeiro forno para transformá lo em alimento.

Não atire a primeira pedra em quem erra,
de acusadores o mundo está cheio.

Nem, por outro lado, aplauda o erro.

Ofereça sua mão primeiro para levantar quem caiu,
dê sua atenção primeiro para mostrar o caminho de volta,
compreendendo que o perdão regenera,
que é a compreensão edificada, que o possibilita,
e que o entendimento reconstrói.

Toda escada tem um degrau,
para baixo ou para o alto.

Toda estrada tem um primeiro passo,
para frente ou para trás.

Toda vida tem um primeiro gosto de existência ou de morte.

Atire pois, você, com ternura e vontade de entender,
quando tudo for pedra, a primeira e decisiva flor...


Desconheço o autor.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

O VÔO DOS URUBUS



Fazemos muitas caminhadas durante esta nossa existência. Olhos sempre atentos para a frente, observamos o que está ao nosso lado, ainda vez por outra torcemos o pescoço e olhamos para trás. E lá vamos nós seguindo nosso caminho.

Por que raramente olhamos para cima ? Decerto que nosso instinto de preservação nos mantém por demais atentos. Afinal, podemos tropeçar em algum obstáculo, cair dentro de uma vala ou pisarmos em algo que nos venha a ferir de alguma forma.

Observei isto com mais atenção quando caminhava manhã destas enquanto pensava no que escrever nesta coluna. Com os olhos voltados para o céu infinito observei um bando de urubus voando em círculos. Parei por alguns instantes para observá-los. Notei então que gradativamente eles iam ganhando mais altura. Alguns ainda voavam baixo mas todos mantinham de alguma forma o mesmo sistema de vôo. Todos voavam em círculos.

Ao atingirem uma certa altura, encontravam a corrente de ar que lhes era propícia e nela embarcavam e seguiam daí o seu destino. Logo depois alguns outros também embarcavam em outra corrente que se apresentava e seguiam na mesma direção. Sempre o embarque certo na corrente certa.

Pensei então em nós, os seres humanos. Por que tantas vezes embarcamos na corrente errada. Circulamos, circulamos e ainda assim, em muitas ocasiões, por imprudência, em outras por impaciência ou mesmo por ignorância escolhemos o vento da tempestade.

As boas correntes sempre estão a nossa volta e aos seres inteligentes que somos, nos foi concedido a opção da escolha, o livre arbítrio. A cada um de nós foram legadas as oportunidades de seguir o caminho da evolução, do bem viver. Mas, diferentemente destes nossos amigos alados, nós os seres inteligentes, por muitas vezes tomamos a direção errada ou passamos toda esta existência andando em círculos.

Siga o seu caminho adiante e encontre a sua corrente certa mas dedique sempre algum tempo desta sua vida para fazer uma pausa e voltar seus olhos e pensamentos para o céu. Lá sempre existirá uma mensagem para ser seguida.

Que os bons ventos o acompanhem.


(Warley Rodrigues)

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Duas bolas,por favor !

Nesses dias de calor,logo pensamos em tomar um sorvete para nos refrescarmos.
Mas o que teria por trás desse ato?
Danuza Leão relata com maestria o texto que irei postar.


Não há nada que me deixe mais frustrada do que pedir sorvete de sobremesa,
contar os minutos até ele chegar e aí ver o garçom colocar na minha frente uma bolinha minúscula do meu sorvete preferido.

Uma só.

Quanto mais sofisticado o restaurante, menor a porção da sobremesa.
Aí a vontade que dá é de passar numa loja de conveniência, comprar um litro de sorvete bem cremoso e saborear em casa com direito a repetir quantas vezes a gente quiser, sem pensar em calorias, boas maneiras ou moderação.
O sorvete é só um exemplo do que tem sido nosso cotidiano.
A vida anda cheia de meias porções, de prazeres meia-boca, de aventuras pela metade.
A gente sai pra jantar, mas come pouco.
Vai à festa de casamento, mas resiste aos bombons.
Conquista a chamada liberdade sexual, mas tem que fingir que é difícil (a imensa maioria das mulheres continua com pavor de ser rotulada de 'fácil').
Adora tomar um banho demorado, mas se contém pra não desperdiçar os recursos do planeta.
Quer beijar aquele cara 20 anos mais novo, mas tem medo de fazer papel ridículo.
Tem vontade de ficar em casa vendo um DVD, esparramada no sofá, mas se obriga a ir malhar.

E por aí vai.

Tantos deveres, tanta preocupação em 'acertar', tanto empenho em passar na vida sem pegar recuperação...
Aí a vida vai ficando sem tempero, politicamente correta e existencialmente sem-graça, enquanto a gente vai ficando melancolicamente sem tesão...

Às vezes, dá vontade de fazer tudo 'errado'.

Deixar de lado a régua, o compasso, a bússola, a balança e os 10 mandamentos.
Ser ridícula, inadequada, incoerente e não estar nem aí pro que dizem e o que pensam a nosso respeito.
Recusar prazeres incompletos e meias porções.

Até Santo Agostinho, que foi santo, uma vez se rebelou e disse uma frase mais ou menos assim:
'Deus, dai-me continência e castidade, mas não agora'...

Nós, que não aspiramos à santidade e estamos aqui de passagem, podemos (devemos?) desejar várias bolas de sorvete, bombons de muitos sabores, vários beijos bem dados, a água batendo sem pressa no corpo, o coração saciado.

Um dia a gente cria juízo.
Um dia...
Não tem que ser agora.


Por isso, garçom, por favor, me traga: cinco bolas de sorvete de chocolate, um sofá pra eu ver 10 episódios do 'Law and Order', uma caixa de trufas bem macias e o Richard Gere, nu, embrulhado pra presente.

OK?
Não necessariamente nessa ordem.
Depois a gente vê como é que faz pra consertar o estrago...

Texto de Danuza Leão.

A lua em verso e prosa


Sobre o mar a lua deitou sua lamúria
esparramou nas águas oceânicas sua fúria
cheia de si mesma
mingou até escurecer a própria face
tornou-se um quarto crescente
de gemidos e mágoas
envelheceu
até lembrar-se de que uma parte sua
ainda era nova

Lua cheia
lua minguante
lua crescente
lua nova

Lua que é meia
lua carente
canta suas dores
em verso e prosa

Ursula Avner.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

O jardim secreto de cada um


Gostaria de compartilhar com vocês,este texto que recebi.
Todos nós temos um jardim secreto,uma necessidade de confinar nossos segredos.
Onde o encontro se torna real.
Eliane

Há dentro de todos nós essa necessidade de ter em algum lugar nosso jardim secreto, não onde vamos confinar nossos segredos, mas onde podemos ter um encontro real e exclusivo conosco.

Umas pessoas sentem mais essa necessidade que outras, mas estar consigo de vez em quando, interiorizar-se, colocar ordem nos pensamentos ou simplesmente abandonar-se, é vital ao equilíbrio de todos nós.

Em todo relacionamento onde o amor existe, esse espaço deve ser conservado como o limite de cada um. Os relacionamentos fusionais que ultrapassam essas barreiras acabam por destruir-se, pois amar é também respeitar que a outra pessoa tenha seu recanto, seus pensamentos e, por que não, seus próprios amigos, próprias idéias e sonhos.

As pessoas não precisam estar juntas cem por cento do tempo para provarem que se amam. Elas se amam por que se amam e pronto. Dar ao outro um pouco de espaço, um pouco de ar para respirar, é dar-lhe também a oportunidade de sentir falta de estar junto. E isso vale tanto para os amores como para as amizades.

As cobranças intermináveis, resultados de carências afetivas, acabam por sufocar a outra parte e cria na que pede, espera, implora, ansiedades que a tornarão infeliz, pois ela verá como desamor qualquer gesto que não corresponda ao que espera.

Amar é deixar o outro livre para ficar ou para se retirar. É respeitar seu silêncio e seu desejo de solitude. E é deixá-lo livre para ir e voltar quando o coração pedir, que isso seja numa cidade ou dentro de uma casa.



Nada impede que um grande e lindo jardim seja construído juntos e que de mãos dadas se passeie por ele, com o peito cheio de felicidade e a cabeça cheia de sonhos... mas ainda assim, o jardim secreto de cada um deve ser mantido como lugar único e que vai, no fim das contas, enriquecer as relações.



Texto de Letícia Thompson.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

A História do lápis


Essa história é uma boa reflexão de como olhamos a vida.

O menino olhava a avó escrevendo uma carta. A certa altura perguntou:
-Você está escrevendo uma história que aconteceu conosco
-E, por acaso, é uma história sobre mim?
A avó parou a carta, sorriu, e comentou com o neto:
-Estou escrevendo sobre você, é verdade.
Entretanto, mais importante do que as palavras, é o lápis que estou usando. Gostaria que você fosse como ele, quando crescesse.

O menino olhou para o lápis, intrigado, e não viu nada de especial. E disse:

-Mas ele é igual a todos os lápis que vi em minha vida!
No entanto, a avó respondeu:

- Tudo depende do modo como você olha as coisas. Há cinco qualidades nele que, se você conseguir mantê-las, será sempre uma pessoa em paz com o mundo:
'Primeira qualidade: você pode fazer grandes coisas, mas não deve esquecer nunca que existe uma Mão que guia seus passos. Essa mão nós chamamos de Deus, e Ele deve sempre conduzi-lo em direção à Sua vontade.

'Segunda qualidade: de vez em quando eu preciso parar o que estou escrevendo, e usar o apontador. Isso faz com que o lápis sofra um pouco, mas no final, ele está mais afiado. Portanto, saiba suportar algumas dores, porque elas o farão ser uma pessoa melhor.

' 'Terceira qualidade: o lápis sempre permite que usemos uma borracha para apagar aquilo que estava errado. Entenda que corrigir uma coisa que fizemos não é necessariamente algo mau, mas algo importante para nos manter no caminho da justiça.

"Quarta qualidade: o que realmente importa no lápis não é a madeira ou sua forma exterior, mas o grafite que está dentro. Portanto, sempre cuide daquilo que acontece dentro de você.

' 'Finalmente, a quinta qualidade do lápis: ele sempre deixa uma marca. Da mesma maneira, saiba que tudo que você fizer na vida, irá deixar traços, e procure ser consciente de cada ação.'


Desconheço a sua autoria .

domingo, 2 de janeiro de 2011

Felicidade Realista


Começar o ano com felicidade é tudo de bom !!
Recebi este texto e achei que era propício para primeiro post do ano de 2011.
Espero que gostem !!Beijos.

De norte a sul, de leste a oeste, todo mundo quer ser feliz. Não é tarefa das mais fáceis. A princípio, bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que já é um pacote louvável, mas nossos desejos são ainda mais complexos.

Não basta que a gente esteja sem febre: queremos, além de saúde, ser magérrimos, sarados, irresistíveis. Dinheiro? Não basta termos para pagar o aluguel, a comida e o cinema: queremos a piscina olímpica, a bolsa Louis Vitton e uma temporada num spa cinco estrelas. E quanto ao amor? Ah, o amor... não basta termos alguém com quem podemos conversar, dividir uma pizza e fazer sexo de vez em quando. Isso é pensar pequeno: queremos AMOR, todinho maiúsculo. Queremos estar visceralmente apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações e presentes inesperados, queremos jantar à luz de velas de segunda a domingo, queremos sexo selvagem e diário, queremos ser felizes assim e não de outro jeito.

É o que dá ver tanta televisão. Simplesmente esquecemos de tentar ser felizes de uma forma mais realista. Por que só podemos ser felizes formando um par, e não como ímpares? Ter um parceiro constante não é sinônimo de felicidade, a não ser que seja a felicidade de estar correspondendo às expectativas da sociedade, mas isso é outro assunto. Você pode ser feliz solteiro, feliz com uns romances ocasionais, feliz com três parceiros, feliz sem nenhum. Não existe amor minúsculo, principalmente quando se trata de amor-próprio.

Dinheiro é uma benção. Quem tem, precisa aproveitá-lo, gastá-lo, usufruí-lo. Não perder tempo juntando, juntando, juntando. Apenas o suficiente para se sentir seguro, mas não aprisionado. E se a gente tem pouco, é com este pouco que vai tentar segurar a onda, buscando coisas que saiam de graça, como um pouco de humor, um pouco de fé e um pouco de criatividade.

Ser feliz de uma forma realista é fazer o possível e aceitar o improvável. Fazer exercícios sem almejar passarelas, trabalhar sem almejar o estrelato, amar sem almejar o eterno. Olhe para o relógio: hora de acordar. É importante pensar-se ao extremo, buscar lá dentro o que nos mobiliza, instiga e conduz, mas sem exigir-se desumanamente. A vida não é um game onde só quem testa seus limites é que leva o prêmio. Não sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade. Se a meta está alta demais, reduza-a. Se você não está de acordo com as regras, demita-se. Invente seu próprio jogo.


Texto de Martha Medeiros.