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"A coisa mais bela que podemos experimentar é o mistério.
Essa é a fonte de toda a arte e ciências verdadeiras."
( Albert Einstein )


terça-feira, 26 de outubro de 2010

Estações da Vida



Há certos momentos em nossa vida, que paramos para observar o que nossa mãe Natureza,está a nos dizer.
Recebi este texto de uma pessoa especial em minha vida,e hoje dedico á você Ana Lúcia, todo o meu carinho.


ESTAÇÕES DA VIDA



O que podemos aprender com a natureza? Você já parou para pensar na vida como se fosse as estações do ano? Podemos aprender algo com essa analogia? O que por exemplo? Essas são questões que me motivaram a refletir e a escrever sobre o tema.

A natureza é sábia e sempre encontra uma forma de nos advertir quando há agressões fora dos limites por ela imposta. Veja se não é assim com a nossa saúde: se desequilibramos com o trato do nosso corpo, logo algo ocorre para compensar e garantir o bom funcionamento do organismo. Se excedemos os limites do trabalho, ficamos estressados e adquirimos doenças e temos que repousar. Se você fica algumas noites sem dormir, o organismo enfraquesse e você terá que repor as energias.

Tem fase na nossa vida que mais parece as flores da primavera que ajudam a florecer e a valorizar as nossas conquistas. Há ocasiões que tuda dá certo, apesar de nem sempre as nossas ações estarem alinhadas com a lógica. Nessas ocasiões, o melhor seria uma boa dose de prudência, para não achar que há bem que perdure. Pois, como na natureza, outras estações estão a caminho.

Como na primavera, em que as árvores ficam cheio de vida expondo com exuberância as suas folhas verdes e suculentas, renovamos os nossos ânimos. O clima favorável nos leva a cuidar de nossa aparência como se fossem as flores do jardim. Ao aproximar o verão, estamos revitalizados, seguros de que estamos trilhando o caminho do sucesso. Vigoroso, entusiasmado e com ego nas alturas ganhamos assas e cantarolamos com se cigarras fossemos.

Há fases mais parecidas com o verão, em que o sol brilha em nossa vida, nos induzindo a crer que a prosperidade será eterna. Se na primavera já estava bom, imagina agora que temos mais riquezas, conforto, oportunidades de lazer e momentos acolhedores. Deviamos saber que mesmo nos melhores momentos, a prudência recomenda recarregar as baterias, mas ao contrário disso, desperdiçamos energias e oportinidades como se fossem aguá ou areia que escapam por entre os dedos.

Com o outono chegam os momentos adversos. Para alguns as perdas trazem sofrimento, a outros oportunidade de se renovar livrando-se dos proconceitos, assim como as árvores se livram das folhas secas. Estranhamos um pouco, pois as coisas já não são como antes. As chuvas, apesar de exporádicas, umidece a nossa roupa e nos dá uma certa sensação de desconforto. Achamos que passa logo e acabamos deixando de enfrentar os fatos como eles realmente são.

Então com o aproximar do inverno, o vento começa a ficar mais forte e varre a nossa vida como se varessem árvores e derrubasse os galhos enfraquecidos; varre a nossa vaidade como se varesse árvores e derrubassem os frutos amadurecidos e passados; varre a nossa arrogância e intolerância como se varesse toda a sugeira da rua e a deixasse como uma passarela para uma nova era que chega.

Porém, quando estamos melhores preparados para o frio do inverno, nos revelamos mais acolhedores, compreensivos, benevolentes, humildes e atentos ao calor humano que ajuda aquecer a nossa alma. Contudo, não será fácil tolerar o vento que estraga a nossa decoração, o nosso telhado e consome o que restou de nossas energias tão necessárias para aquecer a aguá do chá, do banho e de nossa auto-estima.

Mas, servirá para darmos mais valor as pequenas coisas que de tão natural parece não ser essencial. Para lembrarmos que os tempos de bonanza são oportunidades para acumular energias e para suportar os vendavais que um dia acaba chegando. Servirá, também, para lembrar que mesmo nos momentos mais dificeis podemos vencer se mantivermos firmes em nossos propósitos.

O certo é que as estações existem e é mais sábio aprende a lidar e conviver com elas doque resistí-las. Até porque, como diz o ditado popular, não há bem que perdure e nem mau que nunca passe.

Pense nisso !
Evaldo Costa

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