MomenTUm


"A coisa mais bela que podemos experimentar é o mistério.
Essa é a fonte de toda a arte e ciências verdadeiras."
( Albert Einstein )


sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Meu desejo a vocês amigos...

Todo o meu sentimento é traduzido neste belísssimo texto que compartilho agora com vocês !
Gratidão,gratidão,gratidão !
Bjsss de luz







Te desejo uma fé enorme.
Em qualquer coisa, não importa o quê.
Desejo esperanças novinhas em folha, todos os dias.
Tomara que a gente não desista de ser quem é por nada nem ninguém deste mundo.
Que a gente reconheça o poder do outro sem esquecer do nosso.

Que as mentiras alheias não confundam as nossas verdades, mesmo que as mentiras e as verdades sejam impermanentes.
Que friagem nenhuma seja capaz de encabular o nosso calor mais bonito.
Que, mesmo quando estivermos doendo, não percamos de vista nem de sonho a ideia da alegria.
Tomara que apesar dos apesares todos, a gente continue tendo valentia suficiente para não abrir mão de se sentir feliz.
As coisas vão dar certo.
Vai ter amor, vai ter fé, vai ter paz – se não tiver, a gente inventa.
Te quero ver feliz, te quero ver sem melancolia nenhuma.
Certo, muitas ilusões dançaram.
Mas eu me recuso a descrer absolutamente de tudo, eu faço força para manter algumas esperanças acesas, como velas.
Que 2013 seja doce. Repito sete vezes para dar sorte: que seja doce que seja doce que seja doce e assim por diante.
Que seja bom o que vier, pra você.

Caio Fernando de Abreu

domingo, 21 de outubro de 2012

Tempo de sol

Hoje o MomentUm completa dois anos de existência... salve ,salve !!
Hoje é o meu MomentUm !!
Persistência é a palavra que me move a continuar !
Bjsss de luz
Eliane

É tempo de ver o sol, ainda que seja noite, pois sabemos "racionalmente", que o sol não sumiu, apenas se escondeu para que a lua se exiba no céu. Então, deixar-se aquecer pela certeza de que a felicidade não sumiu, apenas deu um tempo para que a tristeza se exibisse, mostrasse para você que o melhor de tudo é ser feliz, e que se perdeu um amor, não perdeu a capacidade de amar, se perdeu um dente, a boca ainda está no lugar, se perdeu um emprego, a experiência ainda está lá, se perdeu um parente, outro ficou para cuidar, se perdeu um sonho, esta noite foi feita para sonhar. Não se perca de você, este sim, é difícil de achar. O resto é manter a chama do amor acesa, pois somos essencialmente feitos de amor, tudo em nós é música suave, é poesia e calor, nós é que nos escondemos, nos assustamos, esfriamos. É tempo de acender tochas amorosas em nós mesmos, espalhar o amor como semente generosa, e confiar que no tempo certo, colheremos, cestos e cestos de flores perfumadas, perfume de muito valor, o perfume do amor

. (Paulo Roberto Gaefke

sábado, 20 de outubro de 2012

Parabéns MomentUm !!
 Parabéns a todos os seguidores !
 Dois anos de existência...quanta alegria !!




Gratidão !!



Ou mais... duas mil visitas !
Energia sentida e acolhida...



Obrigada !!
Paz e luz
Eliane

Cotidiano

Dia  21/10/12 ,o blog estará completando dois anos de existência...quanta alegria !
Agradeço á todos que vieram me visitar !
Gratidão a quem me ajudou criá-lo !
E pensando no post de hoje ,nada melhor do que falar em cotidiano....
Beijos de luz
Eliane


É preciso reencantar nossa prática cotidiana.
 É urgente humanizar-se, agradecer!
 Depende de nós tornar isso possível !
 Sejamos semeadores !
 Não apenas de palavras mas de afetos,onde houver inquietação haverá transformação !
 Permita-se sonhar, conquistar e acreditar naquilo que faz este é o milagre da multiplicação do saber e do vir à ser.

 (Maria de Fátima Hammes)

domingo, 14 de outubro de 2012

Verdades da Profissão de Professor

Estive meio ausente devido a problemas de saúde...mas hoje a saudade me fez voltar !
Como é bom estar aqui,e sentir esta energia !
Amanhã é dia dos professsores,e não podia deixar de dedicar um post a esses educadores como eu,vem lutando por seu amor a profissão !



Verdades da Profissão de Professor
 Ninguém nega o valor da educação e que um bom professor é imprescindível. Mas, ainda que desejem bons professores para seus filhos, poucos pais desejam que seus filhos sejam professores.
 Isso nos mostra o reconhecimento que o trabalho de educar é duro, difícil e necessário, mas que permitimos que esses profissionais continuem sendo desvalorizados. Apesar de mal remunerados, com baixo prestígio social e responsabilizados pelo fracasso da educação, grande parte resiste e continua apaixonada pelo seu trabalho. A data é um convite para que todos, pais, alunos, sociedade, repensemos nossos papéis e nossas atitudes, pois com elas demonstramos o compromisso com a educação que queremos. Aos professores, fica o convite para que não descuidem de sua missão de educar, nem desanimem diante dos desafios, nem deixem de educar as pessoas para serem “águias” e não apenas “galinhas”. Pois, se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela, tampouco, a sociedade muda.

 Paulo Freire

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

SENTAR-SE À JANELA


Era criança quando, pela primeira vez, entrei em um avião. A ansiedade de voar era enorme. Eu queria me sentar ao lado da janela de qualquer jeito, acompanhar o vôo desde o primeiro momento e sentir o avião correndo na pista cada vez mais rápido até a decolagem. Ao olhar pela janela via, sem palavras, o avião rompendo as nuvens, chegando ao céu azul. Tudo era novidade e fantasia. Cresci, me formei, e comecei a trabalhar. No meu trabalho, desde o início, voar era uma necessidade constante. As reuniões em outras cidades e a correria me obrigavam, às vezes, a estar em dois lugares num mesmo dia. No início pedia sempre poltronas ao lado da janela, e, ainda com olhos de menino, fitava as nuvens, curtia a viagem, e nem me incomodava de esperar um pouco mais para sair do avião, pegar a bagagem, coisa e tal. O tempo foi passando, a correria aumentando, e já não fazia questão de me sentar à janela, nem mesmo de ver as nuvens, o sol, as cidades abaixo, o mar ou qualquer paisagem que fosse. Perdi o encanto. Pensava somente em chegar e sair, me acomodar rápido e sair rápido. As poltronas do corredor agora eram exigência . Mais fáceis para sair sem ter que esperar ninguém, sempre e sempre preocupado com a hora, com o compromisso, com tudo, menos com a viagem, com a paisagem, comigo mesmo. Por um desses maravilhosos 'acasos' do destino, estava eu louco para voltar de São Paulo numa tarde chuvosa, precisando chegar em Curitiba o mais rápido possível. O vôo estava lotado e o único lugar disponível era uma janela, na última poltrona. Sem pensar concordei de imediato, peguei meu bilhete e fui para o embarque. Embarquei no avião, me acomodei na poltrona indicada: a janela. Janela que há muito eu não via, ou melhor, pela qual já não me preocupava em olhar. E, num rompante, assim que o avião decolou, lembrei-me da primeira vez que voara. Senti novamente e estranhamente aquela ansiedade, aquele frio na barriga. Olhava o avião rompendo as nuvens escuras até que, tendo passado pela chuva, apareceu o céu. Era de um azul tão lindo como jamais tinha visto. E também o sol, que brilhava como se tivesse acabado de nascer. Naquele instante, em que voltei a ser criança, percebi que estava deixando de viver um pouco a cada viagem em que desprezava aquela vista. Pensei comigo mesmo: será que em relação às outras coisas da minha vida eu também não havia deixado de me sentar à janela, como, por exemplo, olhar pela janela das minhas amizades, do meu casamento, do meu trabalho e convívio pessoal? Creio que aos poucos, e mesmo sem perceber, deixamos de olhar pela janela da nossa vida. A vida também é uma viagem e se não nos sentarmos à janela, perdemos o que há de melhor: as paisagens, que são nossos amores, alegrias, tristezas, enfim, tudo o que nos mantém vivos. Se viajarmos somente na poltrona do corredor, com pressa de chegar, sabe-se lá aonde, perderemos a oportunidade de apreciar as belezas que a viagem nos oferece. Se você também está num ritmo acelerado, pedindo sempre poltronas do corredor, para embarcar e desembarcar rápido e 'ganhar tempo', pare um pouco e reflita sobre aonde você quer chegar. A aeronave da nossa existência voa célere e a duração da viagem não é anunciada pelo comandante. Não sabemos quanto tempo ainda nos resta. Por essa razão, vale a pena sentar próximo da janela para não perder nenhum detalhe. Afinal... "A vida, a felicidade e a paz são caminhos e não destinos".

 Alexandre Garcia

domingo, 12 de agosto de 2012

Como estou me sentindo ...

Hoje é meu aniversário!!
Estou me sentindo assim :
GRATIDÃO...SOMOS...ESTAMOS...AMAMOS





Parabéns á todos que neste dia  comemoram seu aniversário !
Bjsss em seu coração
Eliane


sábado, 11 de agosto de 2012

Pai Eternamente Pai !!

Amanhã é dia dos Pais !!
Este post eu dedico á você !...você não esta mais neste mundo ,mas sim em meu coração!








Sabemos que, para pai, não há tempo e nem lugar para cochichos, cochilos e amenidades outras. Porém, quando seu pai houver envelhecido, e, infelizmente, esta hora virá, quando aquilo que, em tempos idos, ele fazia com facilidade e felicidade, agora é com dificuldade que faz, quando os seus olhos queridos e leais, já a vida como antes não olharem mais, quando as suas pernas ficarem fatigadas, e não o quiserem mais carregar, empreste lhe o seu braço como apoio, siga a seu lado com contentamento e alegria. A hora virá (ela virá) quando, chorando, você sentirá saudades de tudo o que fez e do que não fez! E, se alguma coisa ele lhe perguntar, responda. E, se voltar a perguntar, volte a responder. E, se outra vez falar, fale com ele; sempre com candura, nunca com impaciência, mas gentilmente! E, se não conseguir compreender bem, volte tudo a explicar, com alegria; Ninguém o amou tanto, e com tanto fervor, quanto seu..... Pai!

 Desconheço a autoria .

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Gesto Amigo


Este post eu desejo á todos os meu Amigos.
 Bjsss de luz

 Nesta vida inteira vi muitas definições de "amigo" nenhuma tão verdadeira quanto esta, que tenho agora comigo. Não foi uma definição escrita, lida, ou mesmo falada. Foi sua atitude bonita, sem ter pedido nada. Não poupou as palavras, ditas com sinceridade. Foi leal, foi fiel, sem nenhuma maldade. Abusou da franqueza dizendo o que achou que devia, mas mantendo a fineza, que uma dama merecia. Mostrou me o caminho que eu não deveria tomar, pois, como um pássaro cego, eu tentava voar. Na profundidade desse seu gesto, pude compreender: Você sabia muito mais de mim, do que eu deveria saber. E nesse seu ombro amigo eu pude, inteira, me apoiar. Eu que só queria sua mão para segurar. Para "amigo" não busco mais nenhuma definição, porque carrego esse seu gesto bem guardado no coração.

 Feliz Dia do Amigo!

 Desconheço a autoria.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

O Choro da Estrela


Estava Deus, a caminhar, sossegadamente, pelo universo... contemplava sua criação, e, aproveitando o passeio, verificava se tudo estava correndo bem. Em certo ponto de sua caminhada, deparou-se com uma de suas estrelas, num choro compulsivo... Com certa tristeza, aproximou-se e perguntou docemente: Por que choras, minha filha? A pobre estrela, aos prantos, mal conseguia falar : Sabe, meu Pai... Estou triste...não consigo achar uma razão para a minha existência... O sol, com toda a sua magnitude, fornece calor, luz e energia às pessoas... As estrelas cadentes, incentivam paixões e sonhos... Os cometas, geram dúvidas e mistérios... E eu, aqui... parada... Deus ouviu tudo atentamente... com doçura e paciência, decidiu explicar à estrela os porquês, porém, foi interrompido por uma voz, que vinha de longe... Era uma criança, que caminhava com sua mãe, em um dos planetas da região... A criança dizia à sua mãe: Veja mamãe! O dia já vai nascer! A mãe ficou meio confusa... como podia, uma criança, que mal sabia as horas, saber que o sol já nasceria, mesmo estando tão escuro? Como você sabe disso, meu filho? Veja aquela estrela! Papai me disse que ela anuncia o novo dia. Ela sempre aparece pouco antes do sol, e aponta o lugar de onde o sol vai sair... Ouvindo aquilo, a estrela pôs-se a chorar... Deus, calmamente lhe falou: Podes ver? Sabes agora, o motivo de tua existência? Tudo o que criei, fiz por alguma razão de ser. És a estrela que anuncia o novo dia.. E com o novo dia, renovam-se as esperanças, os sonhos... E serves para orientar os homens, para onde caminhar. Ao te ver, sabem que não estão perdidos, pois sabem qual o seu destino. A estrela ouviu tudo atentamente... Sentiu uma alegria celestial invadindo sua vida... A partir de então, ela brilhou cada vez mais, pois sabia que era importante e indispensável ao ciclo da vida. Todos nós temos uma razão para estarmos aqui... Mesmo se não soubermos qual é exatamente esta razão, devemos viver a vida intensamente, semeando amor e espalhando alegrias... Só assim, a estrela que habita em nossos corações brilhará mais forte, iluminando a todos que estão em nossa volta. Fazendo isso, estaremos iluminando nossas próprias vidas. Que Deus te abençoe.

 Desconheço o autor.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

SER FELIZ.... EXPERIMENTE... é simples...


Este post eu recebi de uma amiga querida,e gostaria de partilhar com vocês !
 Bjsss de luz


 Você pode ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não se esqueça de que sua vida é a maior empresa do mundo. Só você pode evitar que ela vá à falência. Há muitas pessoas que precisam, admiram e torcem por você. É importante que você sempre se lembre de que ser feliz não é ter um céu sem tempestades, caminhos sem acidentes, trabalhos sem fadigas, relacionamentos sem decepções. Ser feliz é encontrar força no perdão, esperança nas batalhas, segurança no palco do medo, amor nos desencontros. Ser feliz não é apenas valorizar o sorriso, mas refletir sobre a tristeza. Não é apenas comemorar o sucesso, mas aprender lições nos fracassos. Não é apenas ter júbilo nos aplausos, mas encontrar alegria no anonimato. Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. Ser feliz não é uma fatalidade do destino, mas uma conquista de quem sabe viajar para dentro do seu próprio ser. Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma. É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida. Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um “não”. É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta. É beijar os filhos, curtir os pais e ter momentos poéticos com os amigos, mesmo que eles nos magoem. Ser feliz é deixar viver a criança livre, alegre e simples que mora dentro de você. É ter maturidade para falar: “eu errei”. É ter ousadia para dizer “me perdoe”. É ter sensibilidade para confessar: “eu preciso de você”. Ser feliz é ter a capacidade de dizer “eu te amo”. Desejo que a vida seja um canteiro de oportunidades para você… Que nas suas primaveras você seja amante da alegria. Que nos seus invernos seja amigo da sabedoria. E, quando você errar o caminho, recomece tudo de novo. Pois assim você será cada vez mais apaixonado pela vida. E descobrirá que ser feliz não é ter uma vida perfeita, mas usar as lágrimas para irrigar a tolerância. Aproveitar as perdas para refinar a paciência, as falhas para esculpir a serenidade. Usar a dor para lapidar o prazer e os obstáculos para abrir as janelas da inteligência. Jamais desista de si mesmo. Jamais desista das pessoas que você ama. Jamais desista de ser feliz, pois a vida é um espetáculo imperdível. Porque você, você é especial!

 Desconheço a autoria.

sábado, 30 de junho de 2012

Crônica: O Mundo Não é Maternal


É bom ter mãe quando se é criança, e também é bom quando se é adulto. Quando se é adolescente a gente pensa que viveria melhor sem ela, mas é erro de cálculo. Mãe é bom em qualquer idade. Sem ela, ficamos órfãos de tudo, já que o mundo lá fora não é nem um pouco maternal conosco. O mundo não se importa se estamos desagalhados e passando fome. Não liga se virarmos a noite na rua, não dá a mínima se estamos acompanhados por maus elementos. O mundo quer defender o seu, não o nosso. O mundo quer que a gente fique horas no telefone, torrando dinheiro. Quer que a gente case logo e compre um apartamento que vai nos deixar endividados por vinte anos. O mundo quer que a gente ande na moda, que a gente troque de carro, que a gente tenha boa aparência e estoure o cartão de crédito. Mãe tb quer que a gente tenha boa aparência, mas está mais preocupada com o nosso banho, com os nossos dentes e ouvidos, com a nossa limpeza interna: não quer que a gente se drogue, que a gente fume, que a gente beba. O mundo nos olha superficialmente. Não consegue enxergar através. Não detecta nossa tristeza, nosso queixo que treme, nosso abatimento. O mundo quer que sejamos lindos, sarados e vitoriosos para enfeitar ele próprio, como se fôssemos objetos de decoração do planeta. O mundo não tira nossa febre, não penteia nosso cabelo, não oferece um pedaço de bolo feito em casa. O mundo quer nosso voto mas não quer atender nossas necessidades. O mundo, quando não concorda com a gente, nos pune, nos rotula, nos exclui. O mundo não tem doçura, não tem paciência, não pára pra nos ouvir. O mundo pergunta quantos eletrodomésticos temos em casa e qual é o nosso grau de instrução, mas não sabe nada dos nossos medos de infância, das nossas notas no colégio, de como foi duro arranjar o primeiro emprego. Para o mundo, quem menos corre voa. Quem não se comunica se trumbica. Quem com ferro fere, com ferro será ferido. O mundo não quer saber de indivíduos, e sim de slogans e estatísticas. Mãe é de outro mundo. É emocionalmente incorreta: exclusivista, parcial, metida, brigona, insistente, dramática, chega a ser até corruptível se oferecermos em troca alguma atenção. Sofre no lugar da gente, se preocupa com detalhes e tenta adivinhar todas as nossas vontades, enquanto que o mundo propriamente dito exige eficiência máxima, seleciona os mais bem-dotados e cobra caro pelo seu tempo. Mãe é de graça.

 *Martha Medeiros*.

Nem tudo é fácil


É difícil fazer alguém feliz, assim como é fácil fazer triste.
 É difícil dizer eu te amo, assim como é fácil não dizer nada.
 É difícil valorizar um amor, assim como é fácil perdê-lo para sempre.
 É difícil agradecer pelo dia de hoje, assim como é fácil viver mais um dia.
 É difícil enxergar o que a vida traz de bom, assim como é fácil fechar os olhos e atravessar a rua.
 É difícil se convencer de que se é feliz, assim como é fácil achar que sempre falta algo.
 É difícil fazer alguém sorrir, assim como é fácil fazer chorar.
 É difícil colocar-se no lugar de alguém, assim como é fácil olhar para o próprio umbigo.
 Se você errou, peça desculpas… É difícil pedir perdão? Mas quem disse que é fácil ser perdoado? Se alguém errou com você, perdoa-o…
 É difícil perdoar? Mas quem disse que é fácil se arrepender? Se você sente algo, diga… É difícil se abrir? Mas quem disse que é fácil encontrar alguém que queira escutar? Se alguém reclama de você, ouça… É difícil ouvir certas coisas? Mas quem disse que é fácil ouvir você? Se alguém te ama, ame-o…
 É difícil entregar-se? Mas quem disse que é fácil ser feliz? Nem tudo é fácil na vida…Mas, com certeza, nada é impossível Precisamos acreditar, ter fé e lutar para que não apenas sonhemos, Mas também tornemos todos esses desejos, realidade!

Cecília Meireles

sábado, 23 de junho de 2012

Vários sentimentos




Existem vários sentimentos
Cada um tem sua aparência
Cada um com sua expressão
E triste ver uma lagrima nos olhos
Mas é lindo ver um sorriso no rosto
Quando se ama ,tem carinho
Quando tem carinho,é porque  existe amor
O ciúmes um sentimento de posse
As vezes intolerante
Outras vezes uma forma de dizer te amo...
O ódio e um sentimento mesquinho
Onde a ódio,não a paz
O amor e lindo transforma a
alma ,deixa o coração palpitar
O sentimento mais lindo
É saber e ensinar a "amar"



Autor: Celi Luzzi

quinta-feira, 24 de maio de 2012

O sol voltará...aprenda com a dor.


Recebi de uma amiga querida ,e gostaria de partilhar com vocês.

 Agradeço aos meus momentos de silêncio pois com eles aprendí que o som é muito mais que palavras... Agradeço as minhas decepções amorosas pois com elas aprendí a entender e valorizar emoções profundas... Agradeço aos meus falsos amigos pois com eles entendí o signficado da palavra "verdadeira amizade"... Agradeço aqueles que me fizeram chorar pois com eles aprendí a valorizar meu sorriso... Agradeço aos meus dias de chuva pois com eles aprendí a entrar no turbilhão de minhas emoções... Agradeço a minha ansiedade pois com ela entendí que tudo a um tempo certo para acontecer... Agradeço aos meus momentos de ignorância pois com eles entendí a importância do conhecimento... Agradeço aqueles que fizeram de mim um nada pois com eles aprendí quão doloroso pode ser o julgamento... Agradeço as minhas quedas pois com elas aprendí que levantar é estar mais forte... Agradeço as vezes que fui julgada pois com isso aprendí a ser consistente e benevolente com eu próximo... Agradeço aqueles que me feriram pois com eles aprendí a recomeçar melhor... Agradeço aqueles que um dia, me abandornaram pois com eles aprendí a valorizar e respeitar meus amigos... Agradeço meus momentos de tristeza e dor pois com eles aprendí a valorizar a benção da alegria... Agradeço pelos momentos tolos pois entendí que a tolice pode ser um estado constante... Agradeço pelos meus erros pois entendí que o problema é persistir neles... E simplesmente agradeço por agora entender o quê é relamente agradecer!

 (Autor desconhecido)

domingo, 29 de abril de 2012

A Bagagem


Existe um personagem de desenhos animados infantis que tem um certo toque de mistério e magia. Seu nome é Gato Félix. A todo lugar que vá, ele leva a sua maleta. É umamaleta especial, pequena. E tudo o que ele deseja, tira da dita maleta. Se for hora do lanche, ele encontra frutas, sanduíches e sucos. Se necessitar fazer um conserto, as ferramentas lá estão. Sempre as certas e precisas. Se chover de repente, basta abrir a maleta para encontrar capa, guarda-chuva, botas. E assim em qualquer situação. Cada um de nós também possui uma pequena mala de mão, em nossa vida, mais ou menos parecida com a do personagem infantil. Quando a vida começa, temos em mãos a pequena mala. À medida que os anos passam, a bagagem, dentro dela, vai aumentando. É que vamos colocando tudo o que recolhemos pelo caminho. Algumas coisas muito importantes. Outras, nem tanto. Muitas, dispensáveis. Chega um momento em que a bagagem começa a ficar insuportável de ser carregada. Pesa demais. Nesse momento, o melhor mesmo é aliviar o peso, esvaziar a mala. Você examina o conteúdo e vai pondo para fora. Amor, amizade. Curioso, não pesam nada. Depois você tira a raiva. Como ela pesa! Na seqüência, você tira a incompreensão, o medo, o pessimismo. Nesse momento, você encontra o desânimo. Ele é tão grande que, ao tentar tirá-lo, ele é que quase o puxa para dentro da mala. Por fim, você encontra um sorriso. Bem lá no fundo, quase sufocado. Pula para fora outro sorriso. E mais outro. Aí você encontra a felicidade. Mas ainda tem mais coisas dentro da mala. Você remexe e encontra a tristeza. É bom jogá-la fora. Depois, você procura a paciência dentro da mala. Vai precisar bastante dela. E também procura a força, a esperança, a coragem, o entusiasmo, o equilíbrio, a responsabilidade, a tolerância e o bom e velho humor. A preocupação que você encontrar, deixe de lado. Depois você pensa no que fazer com ela. Bem, agora que você tirou tudo da sua mala, deve arrumar toda a bagagem. Pense bem no que vai colocar lá dentro de novo. Isso é com você. E depois de toda a bagagem pronta, o caminho recomeçado, lembre de repetir a arrumação vez ou outra. O caminho é longo até chegar ao final da jornada, e você terá que carregar a mala o tempo todo. E quando chegar do outro lado, é bom que em sua bagagem tenha o máximo de coisas positivas, como boas obras, amizades, carinho, amor. Porque isso tudo não pesa na sua bagagem, enquanto na terra. Mas quando for colocada na balança da justiça, para além da existência física, pesará e muito, positivamente. A vida é uma grande viagem. Durante um tempo excursiona-se pelas paisagens terrenas. É um período para estudar, trabalhar, progredir. Um dia, retorna-se para a estação ritual'>espiritual. É o momento de contar as conquistas e as perdas. Os erros e os acertos. Que a nossa bagagem, nesse dia, possa estar repleta de virtudes, o bem praticado, afetos conquistados para nossa própria e grande felicidade. Momento Espírita

Sacudindo o pó


Não nos influenciemos pelos feitos alheios. Nossas atitudes devem realmente nascer de nossas inspirações mais íntimas, e não constituir uma forma de “reagir” contra as atitudes dos outros. Não permitamos que emoções outras determinem nosso modo peculiar de pensar e agir; caminhemos sobre nossas próprias pernas, determinando como agir “Quando alguém não quiser vos receber, sacudi o pó de vossos pés”. A recomendação de Jesus poderá ser assim inter­pretada: não devemos impor aos outros o constrangimento de con­vencê-los à nossa realidade, como se nossa maneira de traduzir as leis divinas fosse a melhor; nem achar que a Verdade é propriedade única, e que somente coubesse a nós a posse exclusiva desse patrimônio. Em muitas ocasiões, a título de aconselhar melhores opções e diretrizes, no sentido de esclarecer e priorizar a seleção de atitudes dos outros, que, na verdade caberia a eles próprios desempenhar, nós extrapolamos nossas reais funções e limites, transformando o que poderia ser esclarecimento e orientação em abuso e ocupação indevida dos valores e domínios dos indivíduos. Sentimos necessidade de “corrigir” opiniões, “indicar” cami­nhos, “induzir” experiências, privando as pessoas de exercer opções e de vivenciar suas próprias experiências. Deixando-as cair e se levantar, amar e sofrer, estamos, ao contrário, permitindo que elas mesmas possam angariar seus próprios conhecimentos e, dessa forma, estruturar sua maturação e crescimento pessoal. “Deixar casas e cidades que não nos ouvem as palavras” é demonstrar que não temos a pretensão de únicos possuidores da revelação divina e que, não fosse nossa intermediação, as criaturas estariam desprovidas de outros canais de instrução e conhe­cimento divino. “Reter o pó em vossos pés” é não ter a visão da imensidade e diversidade das possibilidades universais, que apóiam sem­pre as criaturas de conformidade com sua idade astral e sem­pre no momento propício para seu crescimento íntimo. A Vida Maior tem inúmeras vias de inspiração e revelação, a fim de conduzir os indivíduos a seu desenvolvimento espiritual; portanto, não devemos nos arvorar em indispensáveis dignitários divinos. Lancemos as sementes sem a pretensão de aplausos e re­conhecimentos, mesmo porque talvez não haja florescimento ime­diato, mas na terra fértil dos sentimentos humanos haverá um dia em que o campo produzirá a seu tempo. Ao aceitarmos as pessoas como indivíduos de personali­dade própria, respeitando suas opiniões, idéias e conceitos, até mesmos seus preconceitos, estaremos dando a elas um fundamental apoio para que escutem o que temos para dizer ou esclarecer, deixando depois que elas mesmas, conforme lhes convier, mudem ou não suas diretrizes vivenciais. Talvez o servo imprudente, arraigado no orgulho, esperasse louros dourados de consideração e entendimento de todos os que o escutassem, e que fosse amplamente compreendido em suas in­tenções, mas por enquanto, na Terra, o plantio é ainda difícil e as colheitas não são generosas. Há muitas criaturas intransigentes e rigorosas que não entendem, impõem; não ensinam, pregam; não amam, manipulam; não respeitam, criticam; e por não usarem de sinceridade é que fazem o gênero de “suposta santidade”. Portanto, se não formos bem acolhidos nos labores que desempenhamos na Seara de Jesus, silenciemos sem qualquer “reação” aos contratempos e aguardemos as providências das “Mãos Divinas”. Nesse afã, prossigamos convictos de nosso ideal de amor, pal­milhando, entre as realizações porvindouras rumo ao final feliz, nosso próprio caminho, cujo mapa está impresso em nosso coração. Pelo espírito de Hammed Renovando atitudes

segunda-feira, 9 de abril de 2012

A nossa criança adormecida...

"Se vivemos atrás de uma máscara durante a nossa vida inteira, cedo ou tarde - se tivermos sorte - essa máscara será esmagada. Então será preciso que olhemos no espelho, enxergando nossa própria realidade. Talvez fiquemos apavorados. Talvez estejamos então olhando para os olhos aterrorizados de nossa própria criancinha, daquela criança que nunca conheceu o amor e que agora suplica atenção. Essa criança está sozinha, ficou esquecida antes mesmo de sairmos do útero, no próprio momento do parto, ou quando começamos a fazer as coisas para agradar aos nossos pais e aprendemos a manejar nossas melhores atuações para ganhar aceitação. À medida que a vida avança, continuamos a abandonar a nossa criança procurando agradar aos outros. Essa criança, que é a nossa própria alma, implora, por baixo do burburinho da nossa vida, muitas vezes imersa no cerne do nosso pior complexo, que digamos: você não está sozinha, eu amo você". Marion Woodman

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Sexta feira santa

Gostaria de partilhar com vocês este texto que recebi como reflexão.
Bjss com carinho


"Hoje sexta-feira santa não é um dia de tristeza, hoje é um dia de reconciliação, de perdão, deixar para trás nossas arrogâncias nossos orgulhos fúteis, um dia para pensarmos na PAZ que Jesus nos deixou é um dia para transmitirmos AMOR ao nosso semelhante da mesma forma que Jesus nos dá. O que adianta cumprir todos os preceitos e resguardos desse dia, deixar de comer carne e outras coisas... se não há mudança de dentro do nosso coração, o maior pecado não é o que entra da boca para dentro e sim o que sai da boca para fora. Hoje é um dia para refletirmos em tudo que Jesus nos deixou e ensinou."

sábado, 24 de março de 2012

Outono em nós !


OUTONO EM NÒS !

No Outono as árvores perdem suas folhas.

Na vida também perdemos parte de nós.

Mas, assim como as folhas perdidas viram alimentos para a árvore, nossas perdas também devem se transformar em alimentos para nossa alma e nos ajudar a crescer e a florescer com mais força, com mais brilho, com mais cor.
Aproveitemos a tranquilidade do Outono para aquietar a mente e curar o coração, dando oportunidade para um novo florescer em sua vida.

Desconheço a autoria.

domingo, 18 de março de 2012

Além do que podemos carregar


Ouvimos, como motivação ou intenção de consolo, talvez mesmo um pequeno raio de esperança, que Deus não nos dá a carga além da que podemos carregar.
É assim que suportamos, passo a passo, os fardos que chegam a nós e as misérias que ouvimos, previstas há séculos, às quais recebemos sempre como algo surpreendentemente novo e assustador.
Não sabemos como vai ser o amanhã, mas nos sabemos cabeças nuas e sujeitas ao que vier. Não estamos preparados para a dor e desolação e jamais estaremos. Pés calejados não suportam melhor os calçados apertados. É assim que, mesmo "preparados" mal suportamos as cargas e com lágrimas as carregamos.
Sobrevivemos a elas e os que não sobrevivem é por que os limites foram atingidos. Se a dor vence a força é porque a paz estava no descanso eterno. Compreendemos mal essas verdades; vivemos mal essas verdades e se não aceitamos, aprendemos o que significa a resignação.
Grandes tragédias sempre existiram. Guerras, enchentes, terremotos, pragas e pestes, cidades inteiras destruídas já são citadas no Antigo Testamento... o que é diferente nos dias atuais são os meios de comunicação que tornam tudo imediatamente acessível, aos ouvidos e olhos. Se não sabemos, não sofremos; se sabemos e não vemos, sofremos menos.
Nosso amor a Deus não pode ser condicional ao que vivemos, por que o amor dEle não é condicional ao que oferecemos.

Isso não é uma palavra de consolo, nem uma pequena luz de esperança para o dia de amanhã, mas uma verdade que nos conduzirá ao sentimento de paz e à vida eterna.

Se as cargas são por demais pesadas e aparentemente insuportáveis e continuamos de pé é que ainda temos um caminho pela frente, para viver e estender a mão aos que carregam cruzes mais pesadas que as nossas.


Letícia Thompson

domingo, 11 de março de 2012

O significado desta vida


Certa feita, um jovem aprendiz, sedento das coisas da vida e de seus mistérios, dirigiu-se ao velho sábio da aldeia, interpelando-o:

-Mestre, o que significa a vida?

A pergunta, aparentemente simples, fez com que o ancião refletisse profundamente em torno das longas décadas que caminhara pela existência.

-A vida, meu filho, é apenas uma escola. - Respondeu, calando-se em seguida.

Pela resposta inusitada e breve, o jovem esperou algo mais e, como o silêncio se fizesse longo, não resistiu e tornou a questionar:

-Mestre, como pode a vida ser uma escola, se tantos morrem analfabetos, se outros não têm oportunidade de frequentar uma sala de aula e muitos nem sequer entendem a importância do estudo?

Com muita tranquilidade, redarguiu o velho mestre:

-No entanto, não há quem passe pela vida sem ter a oportunidade de valiosas lições.

-É verdade que muitos se veem analfabetos ao longo da existência ou pouca oportunidade de estudo se lhes apresenta.

-Porém, as lições da vida não são somente para o cérebro. Muitas delas e, talvez, as mais importantes, são para o coração.

-Quando conseguimos calar perante a ignorância alheia é a lição da humildade e paciência que a vida nos oferece.

-Quando nos tornamos solidários, temos compaixão, auxiliando alguém em dificuldade, é a lição do amor fraterno que a vida nos oportuniza.

-E quando as dores da alma nos chegam, como a rasgar nossas entranhas, parecendo nos dilacerar e aguardamos e esperamos, é a lição da fé e resignação que a vida nos apresenta.

-Assim meu filho, ninguém pode passar pela existência alegando que não teve oportunidades excelentes de aprendizado.

-O que pode ocorrer é que muitos de nós somos alunos ainda muito indisciplinados e rebeldes para essa escola abençoada.

-Mergulhados nas ilusões de que o mundo é apenas um parque de diversões, no qual se deve usufruir de todos os prazeres fugidios que ele nos ofereça, poucos nos damos conta das importantes lições da vida.

-Devemos encarar cada dia que se inicia como nova oportunidade de aprender coisas para a mente, mas também para o coração.

-Afinal, dia virá em que seremos convidados a nos apartar do corpo que nos serve, nesta existência, e seguiremos apenas com aquilo que conseguirmos carregar, na mente e no coração.

-Por isso podemos dizer que o hoje é a oportunidade para a construção de dias futuros felizes, ou um amanhã de tristezas, quando aportarmos em outro momento da vida.

-Tudo dependerá do aproveitamento das lições. E do que guardarmos em nossa intimidade.

-Assim, meu filho, podemos dizer que o céu ou o inferno, a felicidade ou a desdita depois desta vida estão somente em nossas mãos, em bem ou mal aproveitarmos as lições desta escola.

Finalizando sua explicação, o velho ancião afastou-se, dando oportunidade para o jovem ficar a sós, repassando na mente as profundas reflexões do mestre sábio.

[com base na Redação do Momento Espírita]
(Jornal da Orla-Colunistas-Profº Jadir Albino-Santos-SP)

quarta-feira, 7 de março de 2012

Os 12 mandamentos da mulher - Princípios femininos


1-Mulher não mente, e sim omite os fatos.

2-Mulher não fofoca, mas sim troca informações.

3-Mulher não trai, se vinga.

4-Mulher não fica bêbada, entra em estado de alegria.

5-Mulher nunca xinga, apenas é sincera.

6-Mulher não grita, testa as cordas vocais.

7-Mulher nunca chora, lava as pupilas dos olhos com freqüência.

8-Mulher nunca olha para um homem sarado com segundas intenções, apenas verifica suas formas anatômicas.

9-Mulher sempre entende o que o homem diz, só pede que explique novamente para testar sua capacidade de raciocínio.

10-Mulher não sente preguiça, descansa a beleza.

11-Mulher nunca sofre por amor, e sim entra em contradições com os sentimentos.

12-Mulher nunca engana os homens, pratica o que aprendeu com eles!

(Autor Desconhecido)

quinta-feira, 1 de março de 2012

Briga de Energia



Por que você espera tanto dos outros?
Por que dá tanta importância para o que eles dizem? Não ligue.
As pessoas fecham a cara hoje e amanhã abrem.
Toda vez que você recebe uma ofensa, o ofensor se sente vitorioso.
Toda vez que você rejeita uma ofensa, a energia volta para a pessoa que a ofendeu.
Ela sofre o impacto da própria energia, se arrepende do que fez e então muda.
A única maneira de se defender nesse mundo é não aceitar nenhum desaforo.
A pessoa fez desaforo? Não estou nem ligando.
Fez-me mal? Pode fazer.
Quis-me mal? Pode querer.
Assim, a gente vai deixando todo o mal lá fora, não aceita nada e não entra nada.
O que acontece?
A energia volta para a pessoa. E, dai a pouco, ela vai se sentir culpada. Então, se arrepende do que fez e vai pedir desculpas.
Mas se a pessoa é rude e indelicada e a gente se magoa com aquilo, guarda aquela energia, ela se sente vitoriosa. Na verdade, ela não está querendo ofender, mas exercer seu poder de se sentir superior. Olha para você como inferior a ela, porque você se põe de inferior. E por que você se sente inferior? Porque você parece uma lata de lixo que pega toda a porcaria que os outros mandam. Leva a sério tudo quanto é desaforo, tudo quanto é besteira. Mas se você não pega, dá de ombros e diz:
- É a pessoa que está criando essa energia ruim de antipatia e não vou pegar. Vai ter que engolir o que ela mesma está criando.
Aí, minha filha, tudo muda. Estou ensinando como se defender da briga de energia, do jogo do poder. Se você ganhar, tem que ser mais forte que o outro. Senão, você vai perder...

Calunga
(Luiz A. Gasparetto texto do livro: Um dedinho de prosa.)

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Hoje...


Hoje não quero ser a mulher forte de atitude, a leoa sedutora, a que luta, defende, conquista, consola, abriga... Hoje eu quero deixar que a mulher sensível, delicada, romântica, frágil... seja vista e sentida!
Quero carinho, abraço, colo...Quero braços que me envolvam, protejam, abriguem. Quero um corpo onde possa me aconchegar, um ombro, uma mão que acaricie meus cabelos, olhos que vejam minhas lágrimas rolarem no meu rosto quando falo dos meus temores, medos... uma boca que me diga palavras de ânimo e esperança e que me beijem com amor e desejo! Quero olhos que vejam minha fragilidade, que me admirem por ser delicada e que não desejem que eu tenha que ser forte o tempo todo! Quero ser admirada, notada e quero que me queiram por também ter um lado frágil. Quero que me admirem por ser mulher na total essência, não só o lado leoa, mas o lado beija-flor e também flor! O lado que necessita do outro, que também precisa receber! Quero hoje a fragilidade de ser Mulher !!!

Cora Coralina

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Do tempo e das aflições




No espaço de um pensamento cabe uma vida,
no espaço de um sonho, todos os desejos.
O amor, o ódio, a dor, o pesar, a alegria,
todos passam pelas nossas vidas,
e a nossa resposta para cada momento,
depende do nosso estado de espírito.

Na alegria, o tempo é fardo leve,
parece que voa, é encantamento.
Diante da morte de um ente querido,
ou na notícia de uma doença mais grave,
o tempo vira cruz pesada, se arrasta...

Faça a sua escolha!
Não deixe que o mundo te empurre nada.

Paulo Roberto Gaefke

domingo, 29 de janeiro de 2012

Proibido




É proibido chorar sem aprender,
Levantar-se um dia sem saber o que fazer
Ter medo de suas lembranças.
É proibido não rir dos problemas
Não lutar pelo que se quer,
Abandonar tudo por medo,
Não transformar sonhos em realidade.
É proibido não demonstrar amor
Fazer com que alguém pague por tuas dúvidas e mau-humor.
É proibido deixar os amigos
Não tentar compreender o que viveram juntos
Chamá-los somente quando necessita deles.
É proibido não ser você mesmo diante das pessoas,
Fingir que elas não te importam,
Ser gentil só para que se lembrem de você,
Esquecer aqueles que gostam de você.
É proibido não fazer as coisas por si mesmo,
Não crer em Deus e fazer seu destino,
Ter medo da vida e de seus compromissos,
Não viver cada dia como se fosse um último suspiro!

Pablo Neruda

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Sorte ou mero acaso...


Estar bem e feliz é uma questão de escolha e não de sorte ou mero acaso. É estar perto das pessoas que amamos que nos fazem bem e que nos querem bem. É saber evitar tudo aquilo que nos incomoda ou faz mal, não hesitando em usar o bom senso, a maturidade obtida com experiências passadas ou mesmo nossa sensibilidade para isso. É distanciar-se de falsidade, inveja e mentiras. Evitar sentimentos corrosivos como o rancor, a raiva e as mágoas, que nos tiram noites de sono e em nada afetam as pessoas responsáveis por causá-los. É valorizar as palavras verdadeiras e os sentimentos sinceros que a nós são destinados. E saber ignorar, de forma mais fina e elegante possível, aqueles que dizem as coisas da boca para fora ou cujas palavras e caráter nunca valeram um milésio do tempo que você perdeu ao escutá-las.


Friedrich Nietzsche.

domingo, 15 de janeiro de 2012

Resíduo


Carlos Drummond de Andrade

(...) Pois de tudo fica um pouco.
Fica um pouco de teu queixo
no queixo de tua filha.
De teu áspero silêncio
um pouco ficou, um pouco
nos muros zangados,
nas folhas, mudas, que sobem.
Ficou um pouco de tudo
no pires de porcelana,
dragão partido, flor branca,
ficou um pouco
de ruga na vossa testa,
retrato.
(...) E de tudo fica um pouco.
Oh abre os vidros de loção
e abafa
o insuportável mau cheiro da memória.
(Resíduo)

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Reflexão para o dia de hoje...

"A gente, às vezes, se afoba e se abafa desnecessariamente.

Os mais lindos bordados da vida são feitos com os fios de delicadeza que respeitam

a sabedoria amorosa do tempo do coração." (Ana Jácomo)



Beijos de luz

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

O criado- mudo


Você tem criado- mudo no seu quarto??

Tudo começou quando resolvi me mudar do décimo para o quarto andar,aqui
mesmo, neste edifício da Alameda Franca. Um carrinho de supermercado seria
o suficiente. Queria fazer lá embaixo um lar, já que isso aqui virou um
vício.

E, como todo vício, tesão!

Lá no quarto andar, tem quatro apartamentos.

Eu não conhecia ainda os vizinhos quando o fato se deu. Passei o dia levando
coisas lá para baixo. Há dois dias faço isso, ajudado pela Cristina.

Uma das últimas viagens e lá ia eu com a Cris ao lado, descendo pelo
elevador. Carregávamos o criado-mudo. O criado-mudo tem uma gavetinha.

Quando a porta se abriu, havia duas famílias esperando. Meus vizinhos.

Pai, mãe, crianças e até uma avó. Foi quando eu estendi o braço para me
apresentar como o novo vizinho, que tudo aconteceu. E foi muito rápido.

Muito. Quando eu tirei a mão do movelzinho para cumprimentar aqueles que
agora são meus vizinhos, a gavetinha deslizou. Eu ainda tentei uma gingada
com o corpo pra ver se evitava a catástrofe, mas não adiantou. A filha da
puta estava indo para o chão, lisa como quiabo.

Estava indo para o chão com tudo dentro. E não existe nada mais indiscreto
que uma gavetinha de criado-mudo de um homem que mora sozinho. Ou mesmo que
não more. Ali você vai jogando coisinhas, papéis, coisas, enfim.

Coisas que só têm um destino na vida: a gavetinha do criado-mudo.

Entre a danada escapar do móvel e esparramar tudo pelo chão, não devem ter
sido nem dois segundos. Mas estes dois segundos foram sofridos. Neste
pedacinho de tempo tentei, em vão, me lembrar do que era que tinha lá dentro
e, consequentemente, toda a vizinhança ia ver. Além da Cristina.

Não deu outra. A gaveta caiu de quina e tudo voou. E voou tudo de cabeça pra
cima, tudo querendo se mostrar. Ar livre. Há quanto tempo aquilo tudo não
via a luz do dia, já que ficavam debaixo do abajur lilás. E não ficou tudo
amontoadinho, não. O material se esparramou legal pelo hall.
Diante do que vi no primeiro bater de olhos, a idéia foi pular em cima e
cobrir tudo com o corpo até todo mundo sumir dali.

Sim, na gavetinha do criado-mudo a gente joga tudo. Pelos meus cálculos,
devia ter coisas ali dos últimos cinco anos. Que, é claro, eu não saberia
dizer. Eu não tinha idéia do que é que estava indo para o chão e aos olhos
da vizinhança estupefata.

Um pedaço da minha vida estava ali, no chão, sujeito à visitação pública.

Uma vergonha.

E o pior é que não dava para pegar tudo de uma vez. Teve pilha que rolou
escada abaixo. Moedinhas rodopiavam sem parar, fazendo aquele barulhinho.

A primeira coisa que a Cristina recolheu foi um par de brincos
douradérrimos.
Que não eram dela. E eu não ia explicar ali, que eu não tinha a menor idéia
de quem fossem. Podiam estar ali há cinco, seis anos.

As crianças olharam para três camisinhas e deram-se sorrisos cúmplices.

Não foi bem este o olhar da Cris.

Aquele pequeno despertador quebrou o vidro. Estava parado às 10 e 10 do dia
23, sabe-se lá de que mês ou ano. Três edições da Playboy. Velhas. Uma da
Tiazinha. Constrangimento. Pra minha sorte, bem ao lado caiu a História da
Filosofia, de I. Khlyabich. E o livro daquela jovem namorada do Sallinger,
do Apanhador no Campo de Centeio. Amenizou um pouco. Trata-se de um
masturbador de campo de pentelhos. E as camisinhas eram de 98, tava escrito
lá. Limpou um pouco a barra. Um pouco. Sim, por outro lado, mostrava que
desde 98 que eu... Deixa pra lá.

Tinha o menu da minha aula de culinária de março. Naquele dia aprendi a
fazer crepe de pancetta e brie, com a professora Bia Braga, junto com o Frei
Betto, aluno também. Tinha procurado tanto o Guia de Acesso Rápido do
celular. Tava lá. Agora eu ia aprender a apagar os telefones vencidos da
caixa.

Meu Deus, o que é aquilo no pé do garoto? Viagra! E o filho da puta pegou e
mostrou para o pai, que me olhou com pena, com dó: tão jovem...

Tive que dar explicações: - Hehe, é o Jair, que é do 103, psicanalista,
amostra grátis, aí. Tem dois...

Já ia dar uma explicação da experiência que tinha tido com o que não estava
mais ali, mas achei que os pais não iriam ouvir de bom grado, diante das
crianças. Viagra é a maior sujeira, posso te garantir. Acho que não convenci
ninguém. Cris, com os alheios brincos na mão, escondeu o Viagra.
Vexame total. Mas isso era só o começo da minha vida esparramada no chão de
mármore.

- A conta da compra do computador que eu dei para a minha irmã.

- Duas pilhas Duracell que jamais saberemos se estão boas ou já usadas.

Esse problema de pilhas soltas me enlouquece.

- Sabe aquelas moedinhas de orelhão que não funcionam mais? Várias.

- Uma foto minha com a atriz Manoella Teixeira, abraçados na porta do Ritz

(isso foi há dois anos, fui logo explicando).

- Uma cartela de Lexotan, uma de Frontal e uma de Zoloft. Pronto, os
vizinhos não teriam mais dúvidas. Um louco deprimido se aproximava.

- Quatro canetas Bic que eu duvido que ainda funcionem.

- Uma capinha de celular que eu comprei há uns quatro anos e não serviu.

- Uma caneta dessas de marcar texto, aquela amarela, sabe? Seca, é claro.

- Um tubo de Redoxon, vencido há várias gripes.

- Um lápis sem ponta; aliás, dois.

- Um papelzinho com um telefone que jamais saberemos de quem é.

- Outro papelzinho com um telefone (procurei tanto... Agora não vai mais
adiantar).

- Um benjamim.

- Um tubo (suspeitíssimo) de Hipoglós.

- Mais uma cartelinha (quase vazia) de Frontal.

- Um disquete de computador sem nada escrito nele. O que pode ter aqui?

- Um par de óculos escuros que nunca foram meus.

- Umas cinco ou seis chaves que nunca saberei que portas abrir.

- Dois tubos de KY, que quem sabe o que é pode imaginar o meu ar de sem
jeito. E o cara do 43 levava jeito de saber, pela olhadinha que deu para a
esposa, que ficou vermelhinha. Ela devia gostar de KY.

- Um livrinho mandado (e escrito) por um leitor, com o nome Ser Gay é Ser
Alegre. Como explicar isso, de joelhos?

- E, para encerrar o meu derrame, um papel em branco com um beijo de batom
vermelho, bem no meio. Tentei dizer que era da minha afilhada, Maria Shirts,
mas não colou.

Fui recolhendo aquilo tudo, aqueles pedaços da minha vida e colocando de
novo dentro da gavetinha. E me levantei.

Entramos em silêncio no apartamento, eu certo de que ia começar uma nova
vida ali. Mas logo cheguei à conclusão de que a gente nunca começa nada, a
gente continua.

Ajeitei o criado-mudo ao lado da cama. Fiquei olhando para o indiscreto
móvel que eu achava mudo.

Mas que, em dez segundos, contara cinco anos da minha vida.

Mário Prata