MomenTUm


"A coisa mais bela que podemos experimentar é o mistério.
Essa é a fonte de toda a arte e ciências verdadeiras."
( Albert Einstein )


domingo, 29 de abril de 2012

A Bagagem


Existe um personagem de desenhos animados infantis que tem um certo toque de mistério e magia. Seu nome é Gato Félix. A todo lugar que vá, ele leva a sua maleta. É umamaleta especial, pequena. E tudo o que ele deseja, tira da dita maleta. Se for hora do lanche, ele encontra frutas, sanduíches e sucos. Se necessitar fazer um conserto, as ferramentas lá estão. Sempre as certas e precisas. Se chover de repente, basta abrir a maleta para encontrar capa, guarda-chuva, botas. E assim em qualquer situação. Cada um de nós também possui uma pequena mala de mão, em nossa vida, mais ou menos parecida com a do personagem infantil. Quando a vida começa, temos em mãos a pequena mala. À medida que os anos passam, a bagagem, dentro dela, vai aumentando. É que vamos colocando tudo o que recolhemos pelo caminho. Algumas coisas muito importantes. Outras, nem tanto. Muitas, dispensáveis. Chega um momento em que a bagagem começa a ficar insuportável de ser carregada. Pesa demais. Nesse momento, o melhor mesmo é aliviar o peso, esvaziar a mala. Você examina o conteúdo e vai pondo para fora. Amor, amizade. Curioso, não pesam nada. Depois você tira a raiva. Como ela pesa! Na seqüência, você tira a incompreensão, o medo, o pessimismo. Nesse momento, você encontra o desânimo. Ele é tão grande que, ao tentar tirá-lo, ele é que quase o puxa para dentro da mala. Por fim, você encontra um sorriso. Bem lá no fundo, quase sufocado. Pula para fora outro sorriso. E mais outro. Aí você encontra a felicidade. Mas ainda tem mais coisas dentro da mala. Você remexe e encontra a tristeza. É bom jogá-la fora. Depois, você procura a paciência dentro da mala. Vai precisar bastante dela. E também procura a força, a esperança, a coragem, o entusiasmo, o equilíbrio, a responsabilidade, a tolerância e o bom e velho humor. A preocupação que você encontrar, deixe de lado. Depois você pensa no que fazer com ela. Bem, agora que você tirou tudo da sua mala, deve arrumar toda a bagagem. Pense bem no que vai colocar lá dentro de novo. Isso é com você. E depois de toda a bagagem pronta, o caminho recomeçado, lembre de repetir a arrumação vez ou outra. O caminho é longo até chegar ao final da jornada, e você terá que carregar a mala o tempo todo. E quando chegar do outro lado, é bom que em sua bagagem tenha o máximo de coisas positivas, como boas obras, amizades, carinho, amor. Porque isso tudo não pesa na sua bagagem, enquanto na terra. Mas quando for colocada na balança da justiça, para além da existência física, pesará e muito, positivamente. A vida é uma grande viagem. Durante um tempo excursiona-se pelas paisagens terrenas. É um período para estudar, trabalhar, progredir. Um dia, retorna-se para a estação ritual'>espiritual. É o momento de contar as conquistas e as perdas. Os erros e os acertos. Que a nossa bagagem, nesse dia, possa estar repleta de virtudes, o bem praticado, afetos conquistados para nossa própria e grande felicidade. Momento Espírita

Sacudindo o pó


Não nos influenciemos pelos feitos alheios. Nossas atitudes devem realmente nascer de nossas inspirações mais íntimas, e não constituir uma forma de “reagir” contra as atitudes dos outros. Não permitamos que emoções outras determinem nosso modo peculiar de pensar e agir; caminhemos sobre nossas próprias pernas, determinando como agir “Quando alguém não quiser vos receber, sacudi o pó de vossos pés”. A recomendação de Jesus poderá ser assim inter­pretada: não devemos impor aos outros o constrangimento de con­vencê-los à nossa realidade, como se nossa maneira de traduzir as leis divinas fosse a melhor; nem achar que a Verdade é propriedade única, e que somente coubesse a nós a posse exclusiva desse patrimônio. Em muitas ocasiões, a título de aconselhar melhores opções e diretrizes, no sentido de esclarecer e priorizar a seleção de atitudes dos outros, que, na verdade caberia a eles próprios desempenhar, nós extrapolamos nossas reais funções e limites, transformando o que poderia ser esclarecimento e orientação em abuso e ocupação indevida dos valores e domínios dos indivíduos. Sentimos necessidade de “corrigir” opiniões, “indicar” cami­nhos, “induzir” experiências, privando as pessoas de exercer opções e de vivenciar suas próprias experiências. Deixando-as cair e se levantar, amar e sofrer, estamos, ao contrário, permitindo que elas mesmas possam angariar seus próprios conhecimentos e, dessa forma, estruturar sua maturação e crescimento pessoal. “Deixar casas e cidades que não nos ouvem as palavras” é demonstrar que não temos a pretensão de únicos possuidores da revelação divina e que, não fosse nossa intermediação, as criaturas estariam desprovidas de outros canais de instrução e conhe­cimento divino. “Reter o pó em vossos pés” é não ter a visão da imensidade e diversidade das possibilidades universais, que apóiam sem­pre as criaturas de conformidade com sua idade astral e sem­pre no momento propício para seu crescimento íntimo. A Vida Maior tem inúmeras vias de inspiração e revelação, a fim de conduzir os indivíduos a seu desenvolvimento espiritual; portanto, não devemos nos arvorar em indispensáveis dignitários divinos. Lancemos as sementes sem a pretensão de aplausos e re­conhecimentos, mesmo porque talvez não haja florescimento ime­diato, mas na terra fértil dos sentimentos humanos haverá um dia em que o campo produzirá a seu tempo. Ao aceitarmos as pessoas como indivíduos de personali­dade própria, respeitando suas opiniões, idéias e conceitos, até mesmos seus preconceitos, estaremos dando a elas um fundamental apoio para que escutem o que temos para dizer ou esclarecer, deixando depois que elas mesmas, conforme lhes convier, mudem ou não suas diretrizes vivenciais. Talvez o servo imprudente, arraigado no orgulho, esperasse louros dourados de consideração e entendimento de todos os que o escutassem, e que fosse amplamente compreendido em suas in­tenções, mas por enquanto, na Terra, o plantio é ainda difícil e as colheitas não são generosas. Há muitas criaturas intransigentes e rigorosas que não entendem, impõem; não ensinam, pregam; não amam, manipulam; não respeitam, criticam; e por não usarem de sinceridade é que fazem o gênero de “suposta santidade”. Portanto, se não formos bem acolhidos nos labores que desempenhamos na Seara de Jesus, silenciemos sem qualquer “reação” aos contratempos e aguardemos as providências das “Mãos Divinas”. Nesse afã, prossigamos convictos de nosso ideal de amor, pal­milhando, entre as realizações porvindouras rumo ao final feliz, nosso próprio caminho, cujo mapa está impresso em nosso coração. Pelo espírito de Hammed Renovando atitudes

segunda-feira, 9 de abril de 2012

A nossa criança adormecida...

"Se vivemos atrás de uma máscara durante a nossa vida inteira, cedo ou tarde - se tivermos sorte - essa máscara será esmagada. Então será preciso que olhemos no espelho, enxergando nossa própria realidade. Talvez fiquemos apavorados. Talvez estejamos então olhando para os olhos aterrorizados de nossa própria criancinha, daquela criança que nunca conheceu o amor e que agora suplica atenção. Essa criança está sozinha, ficou esquecida antes mesmo de sairmos do útero, no próprio momento do parto, ou quando começamos a fazer as coisas para agradar aos nossos pais e aprendemos a manejar nossas melhores atuações para ganhar aceitação. À medida que a vida avança, continuamos a abandonar a nossa criança procurando agradar aos outros. Essa criança, que é a nossa própria alma, implora, por baixo do burburinho da nossa vida, muitas vezes imersa no cerne do nosso pior complexo, que digamos: você não está sozinha, eu amo você". Marion Woodman

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Sexta feira santa

Gostaria de partilhar com vocês este texto que recebi como reflexão.
Bjss com carinho


"Hoje sexta-feira santa não é um dia de tristeza, hoje é um dia de reconciliação, de perdão, deixar para trás nossas arrogâncias nossos orgulhos fúteis, um dia para pensarmos na PAZ que Jesus nos deixou é um dia para transmitirmos AMOR ao nosso semelhante da mesma forma que Jesus nos dá. O que adianta cumprir todos os preceitos e resguardos desse dia, deixar de comer carne e outras coisas... se não há mudança de dentro do nosso coração, o maior pecado não é o que entra da boca para dentro e sim o que sai da boca para fora. Hoje é um dia para refletirmos em tudo que Jesus nos deixou e ensinou."